MOGNO BRASILEIRO:
Uma espécie protegida
O mogno brasileiro é uma árvore originária da Amazônia. Por seu alto valor comercial, sua exploração predatória e não planejada quase o levou à extinção.
Atualmente esta espécie está protegida pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção – CITES, sendo proibida sua exploração e comércio.
O PRECURSOR DO MOGNO NO BRASIL
As primeiras sementes de Khaya grandifoliola (anteriormente denominada Khaya ivorensis) chegaram ao Brasil em outubro de 1975 na sede da Embrapa Amazônia Ambiental, em Belém-PA. O então diretor e pesquisador, engenheiro agrônomo Italo Claudio Falesi, recebeu, naquela oportunidade, um representante do Ministério Marfinense de Água e Florestas da Costa do Marfim, que, ao final da visita, presenteou-o com 8 sementes, dando-lhe a seguinte recomendação: “Plante, que será o ouro do futuro”. O Viveiro ORIGEM tem muito orgulho de ter o Professor Falesi como um dos nossos grandes parceiros no desenvolvimento de clones especiais.
A ADAPTAÇÃO DO MOGNO AFRICANO NO BRASIL
Espécies similares em qualidade de madeira foram consideradas como opções para substituir o mogno brasileiro em seu uso comercial. A espécie que vem ocupando melhor este espaço é o mogno da espécie Khaya grandifoliola, conhecido popularmente como mogno africano. A qualidade de sua madeira, sua adaptação ao Brasil (com médias de produtividade maiores do que países como Malásia, Austrália e outros) e o alto retorno atrelado ao comércio de sua madeira são alguns dos fatores que justificam esta migração e a expansão do mercado do mogno africano.
Veja a comparação das madeiras mais comerciais no brasil
O MERCADO DO MOGNO
O Brasil é o terceiro maior produtor de madeira do mundo e participa com 3,2% da produção mundial, avaliada em 2012 em U$ 290 bilhões e com 7,6 milhões de hectares plantados. Apesar de ser uma cultura recente, o país já se destaca como referência na produção de madeira sustentável, cultura que obteve na última década (2000 a 2009) valorização de 250%, atraindo, inclusive, investidores de outros continentes.
Fonte: Assessoria de Imprensa Sistema Famasul
A demanda por madeira de qualidade tem sido crescente nos últimos anos e a oferta tem sido limitada por vários fatores legais ou estruturais. O combate à ilegalidade (estimada em 80% da madeira comercializada) tem sido aprimorado nos últimos anos e o próprio mercado consumidor tem exigido a comprovação da origem da madeira (através da rastreabilidade e/ou da certificação), que visa comprovar o manejo legal da floresta. Por isto, as florestas plantadas com finalidade comercial têm apresentado tamanho crescimento nas últimas décadas. Madeiras nobres sempre foram e sempre serão um bom investimento.