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A madeira é uma das matérias-primas mais utilizadas pelo homem ao longo dos anos. Olhe ao seu redor. Garanto que encontrou algum item feito desse material, não é mesmo? Então, é fácil entender os motivos que tornam esse mercado tão promissor no Brasil e no mundo.

Se o seu objetivo é comercializar este produto, já sabe que qualidade é um valor inegociável para ter alto rendimento. Também entende que é preciso seguir uma legislação rigorosa para explorar o mercado madeireiro. Por fim, tem consciência de como é difícil alinhar todos esses fatores.

Bom, é por isso que você precisa conhecer mais sobre mogno-africano. A madeira dessa espécie tem sido considerada como um ótimo investimento por vários motivos e neste texto explicaremos cada um deles. Confira!

Uma madeira nobre e versátil

A versatilidade do mogno-africano é um dos principais fatores que fazem a espécie ser escolhida para cultivo no Brasil. Sua madeira serve de insumo para:

  • Fabricação de móveis;
  • Criação de adornos e objetos;
  • Construção civil;
  • Confecção de revestimentos e acabamentos.

De tom rosado e castanho mais avermelhado, é um tipo de madeira fácil de ser tonalizada e de alcançar um excelente acabamento. Isso deixa o aspecto final das peças criadas com uma estética diferenciada.

Além disso, a qualidade do mogno-africano já é reconhecida por marceneiros, designers e arquitetos desde meados dos anos 2000. A Associação Brasileira dos Produtores de Mogno Africano (ABPMA), por exemplo, criou em 2016 o Mahog Project, iniciativa que convidou diferentes profissionais para criarem peças com o mogno-africano e que alcançou uma repercussão bastante positiva para o setor.

Eventos importantes do segmento de design e com projeção internacional, como a Casa Cor, sempre expõem vários utensílios feitos com a madeira e muitos profissionais criam ambientes utilizando o mogno para enfatizar toda a sua beleza, durabilidade e qualidade. 

Por fim, várias empresas estão fazendo parcerias com profissionais renomados do mercado para inserir ainda mais o mogno-africano em seus produtos. Um exemplo é a linha criada por Paulo Alves em conjunto com a Westwing. As peças confeccionadas usando a madeira foram as cadeiras Bo, em homenagem à Lina Bo Bardi, o banco Samba e a mesa Jô.

Créditos: Divulgação/Site Paulo Alves (pauloalves.com.br)

Facilidade no cultivo e alta rentabilidade

Além da questão estética, outros aspectos do mogno-africano o tornam um bom investimento para os produtores brasileiros, como:

  • Fácil adaptação ao solo;
  • Baixa incidência de pragas e doenças;
  • Cultivo e manejo simplificado se comparado com outras espécies de madeiras nobres.

A maturação da espécie para a comercialização de madeira beneficiada demora entre 15 a 20 anos, a depender dos objetivos do produtor e desenvolvimento da floresta. No entanto, durante os desbastes realizados para a manutenção da floresta, já seria possível vender a madeira (conhecida como “mogno-jovem”) para serrarias ou beneficiá-la, o que contribui para o silvicultor já ter algum rendimento antes do corte raso da floresta.

A viabilidade e rentabilidade desse investimento também possui altos valores de taxa interna de retorno, entre 14% e 20% para a madeira beneficiada, conforme dados contidos no livro “Mogno-africano — atualidades e perspectivas do cultivo no Brasil” publicado pela Embrapa, sendo superiores à maioria das opções de renda fixa disponíveis no mercado.

No vídeo a seguir, você pode conferir também mais algumas informações que indicam a força do mogno-africano no mercado: 

Alternativa para o reflorestamento 

O diferencial do mogno-africano está especialmente na possibilidade de os novos plantios e a extração futura dessas florestas serem facilitados, visto não haver necessidade de autorização prévia para plantio, caso este seja feito em áreas sem restrições/impedimentos, como, por exemplo, áreas de reserva legal, áreas de preservação permanente ou áreas que precisem ser desmatadas para plantar. 

O que a legislação exige é apenas a comunicação do plantio aos órgãos ambientais estaduais. Portanto, os plantios de madeira exótica (não nativas do Brasil) são desburocratizados, o que facilita todo o processo de silvicultura e comercialização.

Outro ponto positivo é que o mogno é uma madeira muito apreciada nos mercados europeu, norte-americano e chinês. A sua versatilidade e durabilidade, como já citamos anteriormente, fazem com que essa matéria-prima seja muito procurada nesses locais para atender às indústrias de mobiliário, decoração, automotiva, aeronáutica, farmacêutica e naval.

Além disso, de acordo com uma recente publicação da Embrapa, o mogno-africano tem se tornado uma das espécies preferidas pelos reflorestadores. O crescimento relativamente rápido da árvore possibilita a recuperação de áreas degradadas em menor tempo, favorecendo a recuperação da flora e fauna do local do plantio.

O reflorestamento é uma atividade sustentável e sua realização contribui para:

  • Melhorar o microclima da região na qual o plantio é feito.
  • Aumentar a retenção de água no solo.
  • Reduzir erosões.
  • Recompor a fauna da região.
  • Evitar que a madeira nativa seja derrubada e novas áreas sejam degradadas.

Com todos esses benefícios, o mogno-africano deixou de ser uma tendência e passou a assumir um papel de protagonista na silvicultura brasileira. 

Quer fazer parte desse futuro promissor? Entre em contato com o Viveiros Origem e solicite o seu orçamento!