O mogno-africano é uma das madeiras nobres que está chamando a atenção dos produtores brasileiros. A sua versatilidade, manejo mais simples se comparado com outras culturas e perspectivas de alta rentabilidade são pontos de destaque da espécie.

Embora a silvicultura esteja crescendo no país, ainda existem dúvidas a respeito do seu cultivo. Será que vale a pena plantar mogno-africano?

Bom, nada melhor do que perguntar aos produtores que já investem em mogno para responderem a essa pergunta, não é mesmo? Por isso, conversamos com alguns dos clientes do Viveiro Origem para contar um pouco sobre como está sendo a experiência deles. Confira!

O que motiva os produtores a investir em mogno-africano?

São muitas as vantagens que levam os produtores a escolherem o mogno-africano como um investimento. Para o médico ortopedista Henrique Cembranelli, foi um conjunto de fatores que determinou o mogno como uma espécie boa para plantio em sua fazenda.

“Iniciei o plantio com meus dois irmãos, mas foi o Eduardo, meu irmão mais novo, que primeiro descobriu o mogno. Ele viu no jornal sobre a espécie e começou a fazer uma pesquisa a respeito, encontrando informações positivas sobre rentabilidade, manejo e a facilidade na plantação. Ele até fez um curso na área, mas deixamos a ideia de investir de lado por um tempo. Depois de alguns anos pesquisando, ao visitar novamente a nossa terra, resolvemos retomar a ideia de plantar mogno-africano”, conta.

mudas de mogno africano viveiro origem

Mudas de mogno-africano do Viveiro Origem

Em novembro de 2019, os irmãos fizeram o primeiro plantio de mogno-africano, na Fazenda do Céu, localizada na cidade de Caçapava, região do Vale da Paraíba, em São Paulo. 

“A escolha pelo mogno foi de encontro com nossos objetivos: queremos valorizar nossas terras e fazer um investimento com um prazo maior (entre 18 a 20 anos), então, o que inicialmente parece uma desvantagem, na verdade é uma vantagem para nós”, afirma Henrique.

Outro produtor que apostou as suas fichas no mogno-africano foi Ricardo Rogano, proprietário da fazenda Santíssima Trindade. Ele explica que a ideia de investir na espécie surgiu de maneira inusitada, em uma viagem com amigos a Campos de Jordão, em 2016.

“Na época o dólar estava baixo e os juros também, então, as aplicações financeiras estavam dando pouco retorno. Foi quando no meio da conversa surgiu o assunto de pessoas que compraram terras para plantar Eucalipto e vender para indústria de celulose”.

Sim, Ricardo a princípio pensou em plantar Eucalipto. O que fez ele mudar de ideia? O baixo retorno financeiro dessa cultura. 

“Ainda estava no início da discussão de plantios de madeiras nobres, mas vi que elas podiam ter um retorno mais interessante. Então, eu comecei a pesquisar com minha esposa sobre o assunto e vimos que havia uma demanda grande por mogno no mercado internacional”, recorda.

Após muita pesquisa, Ricardo decidiu comprar uma fazenda na cidade de Lorena, também na região do Vale do Paraíba.

A escolha pelo local foi planejada. Ricardo considerou a fertilidade da terra, o índice pluviométrico e a logística para fazer escoamento de madeira no futuro. Todos esses fatores contribuem para que o plantio do mogno obtenha sucesso no futuro.

Todos os clientes contaram com o apoio da equipe do Viveiro Origem

Embora o plantio tenha começado tímido, Ricardo já está há 5 anos investindo em mogno-africano e sua floresta tem plantios de 6 meses a 5 anos. “Eu planto todo ano para ter talhões com idades diferentes para efeito de manejo, pois isso permite ter uma rotação natural das árvores”, explica.

Na Santíssima Trindade, fazenda que recebe esse nome em homenagem aos seus trigêmeos e também a sua religião, podemos encontrar espécies diferentes de mogno: uma pequena parte de khaya senegalensis e 95% de khaya grandifoliola.

“São 80 hectares de fazenda, sendo 60 deles com plantação de mogno-africano, 10 hectares de mata nativa e 10 de hectares de reserva ambiental”, revela Ricardo.

Já para Daniel César Alvarenga, a vontade de plantar mogno veio do rendimento agregado que esse cultivo oferece. “Eu pensei o que poderia plantar na minha fazenda para ter o máximo de aproveitamento. Pesquisei muito e quando li a matéria sobre o Augusto Cury a respeito do mogno, tomei a minha decisão”, afirma. 

Daniel dedicou toda a área da sua fazenda (chamada Santa Marta e localizada em Vargem Bonita, Minas Gerais) para o plantio de mogno-africano. São 60 hectares plantados há dois anos e meio. 

Vale a pena ter uma floresta de mogno-africano?

Com toda certeza! Henrique Cembranelli afirma que o mogno é uma forma de diversificar suas aplicações com um grau de segurança e previsibilidade maior. “O mercado é menos volátil se compararmos com outros segmentos do mercado financeiro”, diz.

Daniel César Alvarenga também indicaria o investimento em mogno. “É seguro, você pode aproveitar uma área improdutiva da sua fazenda e, no longo prazo, é melhor que muitos outros investimentos”, reforça. 

Contudo, vale lembrar que os produtores são dedicados a esse cultivo. Uma floresta de mogno-africano exige cuidados contínuos e é importante ter isso em mente antes de iniciar o negócio. 

Floresta de mogno-africano no Brasil

É um investimento de muito trabalho e a longo prazo. É bom ter sempre em mente que é uma cultura que exige dedicação na sua manutenção, não pode apenas plantar e esquecer do plantio. É preciso combater a mato-competição e a concorrência de outros elementos naturais, como formigas, principalmente nas mudas mais jovens”, reforça o produtor Ricardo Rogano. 

O produtor também recomenda o plantio do mogno, fazendo uma analogia interessante: “Investir em Eucalipto é como investir em poupança. Já investir em mogno é como investir em uma ação de uma startup. Então, se você tem apetite de risco, fazendo o cálculo financeiro e sendo dedicado ao trabalho que esse plantio exige, é um investimento feito para você, pois é um mercado muito promissor”. 

Outro fator que o produtor ressalta é a parte intangível desse tipo de cultivo, que, segundo ele, só ficou mais claro depois que começou a se conectar mais com a sua floresta. “O ato de cuidar das mudas, de ver as árvores se desenvolverem — eu até dou nome para algumas das minhas árvores — de devolver uma parcela para a natureza de tudo aquilo que ela nos fornece, esse sentimento não tem dinheiro que pague”, diz.

Mudas de mogno-africano na estufa

Vale lembrar que o plantio de mogno-africano é uma alternativa para o reflorestamento, justamente por ter um crescimento relativamente rápido da árvore e que possibilita a recuperação de áreas degradadas em menor tempo. Fato comprovado por pesquisa da Embrapa e também pela experiência do Ricardo.

“Plantar a minha floresta foi também uma forma de ver como a natureza tem a possibilidade de se regenerar e reerguer, pois a floresta de mogno se uniu com a Mata Atlântica que tinha próxima da região”, conta o produtor Ricardo Rogano.

Como começar o seu plantio com o Viveiro Origem?

Nosso viveiro investe muito em pesquisa científica para obter as melhores mudas para os nossos clientes. São anos de estudos e dedicação ao mercado de mogno-africano.

“O Viveiro Origem nos deu toda a assessoria possível quando compramos as mudas. Além disso, as mudas são de alta qualidade e chegaram saudáveis na nossa fazenda. Nossas mudas estão crescendo bem e a assistência pós-venda também tem nos ajudado bastante”, afirma Henrique Cembranelli.

Além disso, trabalhamos em conjunto com nossos clientes, dando toda a assessoria necessária para ele alcançar um plantio de sucesso. “Pude fazer uma visita no viveiro com o agrônomo da minha fazenda e, com isso, vi as mudas de perto. Viramos clientes de carteirinha, pois o suporte foi maravilhoso. O Carlos e a Luciana são pessoas muito flexíveis, que oferecem mudas de qualidade, boa condição comercial e de entrega do produto”, reforça Ricardo Rogano.

Outro cliente que investe em mogno-africano é o Mauro Salles. Ele ressalta que comprou mudas de diversos viveiros, mas o que fez o Viveiro Origem se destacar entre os outros foi a entrega da documentação, cumprir o prazo de entrega e, principalmente, a qualidade. Veja abaixo o vídeo com o depoimento completo:

Como gostamos de frisar com nossos clientes, quando se trata do cultivo de mogno-africano, para ir longe é preciso caminhar em grupo.

O mogno-africano é a madeira do futuro e uma silvicultura muito promissora. Que tal começar hoje mesmo a fazer o seu investimento? Solicite o seu orçamento!

Investir em mogno-africano vai além de comprar mudas e plantá-las. É preciso fazer um acompanhamento de perto e completo para saber se a sua floresta está crescendo de forma saudável e dentro de uma média esperada para a espécie.

Imagine uma criança que acabou de nascer. Você pode preparar o melhor berço, alimentá-la e cuidar com carinho, mas se esquecer de levá-la ao pediatra para monitorar o desenvolvimento e a saúde do bebê, poderá enfrentar situações desagradáveis e não poderá voltar mais no tempo! 

A mesma coisa acontece em uma floresta de mogno-africano. Sem ficar “vigiando” o seu desenvolvimento, corre-se o risco de comprometer grande parte do seu investimento.

Uma etapa importante para acompanhar o desempenho da sua floresta é documentar e monitorar os dados de evolução da floresta. Muitos produtores deixam de lado essa tarefa, seja porque não têm tempo para executá-la, não destinam  verba para contratação de um técnico ou até mesmo por falta de informação.

Para tornar esse trabalho o mais simples possível, criamos uma lista de monitoramento da sua floresta. Veja abaixo o passo a passo!

1.º passo: levantamento dos dados primários

Ao comprar suas mudas de mogno-africano, você já tem acesso a informações relevantes para o seu cultivo. Logo, a primeira coisa a se fazer é documentar sua aquisição. Anote:

  • a espécie de khaya adquirida;
  • o viveiro de origem;
  • o tipo da muda (se é seminal ou clonal/estaquia);
  • número da Nota Fiscal de aquisição das mudas.

Sugerimos sempre exigir do fornecedor das mudas a Nota Fiscal e o Termo de Conformidade assinado pelo responsável técnico do viveiro, pois estes documentos poderão ser importantes futuramente na hipótese de certificação da floresta.

Anotações feitas e documentos arquivados, é hora de aprofundar mais um pouco!

2.º passo: registro do plantio original

Com as mudas de mogno-africano em mãos, certifique-se que sua área possui as condições ideais para o plantio.

Tudo certo para receber as mudas? Então, execute o plantio. Após finalizá-lo, documente as seguintes informações:

    • Local: cidade e Estado onde foram plantadas as mudas;
    • Coordenadas geográficas: indique a latitude e a longitude da sua propriedade;
    • Data: anote o dia, mês e ano do plantio;
    • Pre
      paro do solo:
      o que foi feito para preparar o solo? Gradagem, subsolagem, outros;
    • Características do solo: se você realizou a análise de solo da área antes do plantio, você terá as informações no relatório técnico gerado; 
    • Correções feitas no solo antes do plantio e adubações feitas na cova: detalhe o máximo possível, informando quantidade, tipo de adubação, data de realização;
    • Espaçamento original: qual foi o adensamento definido. Consulte nosso post se tiver dúvidas sobre espaçamento;
  • Mudas totais plantadas;
  • Área total original plantada.

plantio mogno africano

Vencida essa etapa, vamos para uma fase com ainda mais registro de dados!

3.º passo: manejo após o plantio

Alguns meses após o plantio, é normal e até positivo fazer pequenos ajustes. Sendo assim, adicione às suas anotações o seguinte:

  • Irrigação: registre se foi necessário irrigar as mudas, tipo de irrigação implantada, volume de água usado por planta e até qual idade a planta precisou dessa técnica;
  • Consórcio: se decidiu diversificar a sua floresta, anote as culturas que plantou com o mogno-africano, bem como o espaçamento utilizado na linha e nas entrelinhas (para ambas as culturas);
  • Adubação: informe o que foi feito de adubação após o plantio (frequência e quantidade);
  • Combates a pragas e doenças: o que foi feito e quantas vezes foi realizado? Houve perda de mudas por este motivo? Informar se houve o aparecimento de formigas, abelhas, fungos, se houve a morte de alguma árvore ou outras intercorrências. 
  • Replantios: caso tenham sido feitos, anotar a data e registro das mudas como descrito no passo 1.

Pronto! Em 3 passos você já fez a maior parte do trabalho de monitoramento da sua floresta. Se você cumpriu à risca a nossa lista até aqui, a última etapa será mais fácil!

4.º passo: Inventário florestal contínuo (monitoramento anual)

Geralmente, depois de um ano de plantio é preciso fazer um levantamento de dados para saber o quanto a sua floresta cresceu e desenvolveu. Nesse primeiro ano, o intuito maior do levantamento é quantificar a mortalidade das mudas e a altura média. Essa parte do inventário é feita por meio de métodos de amostragem baseados em estatísticas e deve ser realizada, preferencialmente, anualmente, como explicamos no vídeo abaixo:

O mais recomendado é monitorar pelo menos 2 a 5% das árvores plantadas de forma aleatória no plantio (de acordo com o total de área monitorada), porém o cálculo do erro do inventário que lhe trará tal confiabilidade. 

Esqueça a subjetividade e preferência. Ao realizar a amostragem, escolha árvores localizadas em diferentes partes do seu plantio, garantindo assim que não irá medir apenas as melhores e superestimar os valores. 

Importante lembrar de sempre monitorar a mesma amostra original (parcela), ou seja, é esse conjunto de árvores que você acompanhará até o corte final.

O que registrar no inventário anual: 

  • Tamanho da amostra: indicar a porcentagem de árvores analisadas e demarcadas na parcela amostral (formato e tamanho da parcela devem ser definidos previamente).
  • Data da medição: o dia, mês e ano. 
  • DAP: medir a circunferência de cada árvore a 1,30m do solo (CAP= circunferência à altura do peito). Tal medida é convertida em diâmetro em razão da constante 𝝅.
  • Altura: medir a altura total da árvore e também do fuste (geralmente até onde a árvore bifurca ou então abre sua copa). Para medição das alturas, equipamentos específicos são necessários — clinômetros e hipsômetros. É comum na prática de inventário florestal medir apenas parte das alturas e posteriormente estimar as demais com um modelo matemático de regressão. 
  • Informações qualitativas: informações sobre a qualidade do plantio também devem ser incluídas no inventário. Como exemplos podemos citar a qualidade do fuste (tortuosidade) e presença de cancro (intensidade no tronco).

Preste muita atenção nessa dica: se existirem setores com características de mudas, plantios e manejos distintos, recomenda-se avaliar separadamente cada área. A sugestão é tratar como estas áreas como “talhões” e ponderar a quantidade de parcelas amostrais entre os setores.

O ideal é que nesta etapa, caso o produtor não tenha experiência, que se contrate um especialista para realizar o inventário florestal, pois este profissional terá os aparelhos necessários e o treinamento adequado para realizar as medições eficientemente e de forma confiável. 

Os custos de inventário devem ser encarados como parte do investimento quando se pensa em investir em florestas. O retorno virá em produtividade e ganhos gerados por intervenções precoces, graças aos resultados e apontamentos presentes no relatório do inventário florestal. 

Cumprido o quarto passo, você finalizou o seu monitoramento e já documentou os dados mais importantes de sua plantação de mogno-africano.

A importância de cumprir a lista de monitoramento da floresta de mogno

Assim como em outras áreas da nossa vida, só conseguimos melhorar algo se identificarmos o que pode ser medido. Um maratonista, por exemplo, mede o seu tempo de corrida todos os dias. Só assim ele identifica qual tática pode implementar para baixar o seu tempo e, assim, melhorar sua performance.

A floresta de mogno-africano segue o mesmo princípio. Só conseguiremos ter um resultado positivo se acompanharmos de perto o seu desenvolvimento. Dentre os principais benefícios de fazer o monitoramento, podemos destacar:

  • Antecipação de problemas, como a incidência de pragas para combate imediato.
  • Informações para modificar a estratégia do cultivo, já que com os dados coletados é possível comparar o desenvolvimento de sua floresta com outras que possuam condições similares.
  • Tranquilidade para o produtor, que terá dados suficientes para intervir no curso do plantio, caso melhorias possam ser implementadas.
  • Fortalecimento do mercado brasileiro de mogno-africano, já que os dados ajudam em pesquisas científicas para trazer melhorias para a silvicultura da espécie.

Não é uma tarefa fácil coletar todos os dados de uma vez. Contudo, se fizer como sugerimos aqui, todo o processo ficará mais simples e leve. Monitorar a floresta é parte importante do projeto e do investimento. 

Como usar os dados do meu inventário com eficiência

Quem investe em algo tão inovador como o mogno-africano precisa ter a quem recorrer quando precisar tomar decisões referentes ao manejo do cultivo. Dessa forma, o Viveiro Origem oferece todo suporte aos nossos clientes.

Nossos clientes podem compartilhar, via e-mail, todos os dados coletados em inventário conosco. 

Após o recebimento dessas informações, nós iremos compará-los com registros de plantios exemplares de outros clientes que já fazem este monitoramento há muitos anos e, com isto, poderemos sinalizar para você eventuais necessidades de intervenções na sua floresta, caso seja necessário.

Lembrando que oferecemos comparações preliminares e médias, que deverão sempre ser checadas e executadas por profissionais técnicos capacitados

Obviamente, esse processo envolve todo o sigilo dos dados. Para nós, oferecer segurança aos nossos clientes é um pilar essencial do nosso negócio. Conheça um pouco do nosso trabalho:

Nosso objetivo é construir uma parceria a longo prazo com os produtores e queremos que o ciclo do seu investimento se feche de maneira positiva. Nosso lema é: não vendemos mudas, vendemos árvores. O acompanhamento do pós-venda e análise de dados é uma maneira de ajudar nossos clientes a terem um investimento que lhes traga retornos reais no futuro.

Quer entender mais sobre a nossa proposta? Solicite um orçamento!

O plantio de mogno-africano, apesar de novo no Brasil, tem se mostrado uma alternativa promissora para os produtores rurais. A rentabilidade desse investimento é atrativa e o manejo das florestas é menos complexo se comparado a outras espécies madeireiras.

Apesar deste cenário promissor, ainda existem dúvidas sobre o cultivo dessa espécie, desde o tipo de muda que deve ser usada no plantio até como pode ser realizada a venda da madeira (em toras ou beneficiada?). Uma boa forma de deixar todo o investimento em mogno-africano mais simples é ter ajuda de uma assessoria técnica. Neste post, explicaremos mais sobre o que é esse serviço e sua importância para ter uma floresta de mogno mais eficiente.

O que é uma assessoria técnica para plantio de mogno?

A assessoria técnica nada mais é do que uma equipe de profissionais especializados em silvicultura de mogno contratada para auxiliar todas as etapas de planejamento, execução, manutenção, monitoramento da floresta e colheita da árvore.

O plantio de mogno-africano, como qualquer outro cultivo em madeiras nobres, envolve peculiaridades que estão diretamente relacionadas à produtividade da floresta. Sendo assim, para obter o máximo de aproveitamento e rentabilidade, é preciso que o plantio, o cultivo e o manejo sejam feitos da melhor forma possível.

Nesse sentido, a assessoria técnica vem para auxiliar nas tomadas de decisões do produtor, como:

  • definir o espaçamento adequado no plantio;
  • escolher o tipo de muda;
  • determinar a área na qual será plantada a floresta;
  • avaliar a necessidade de irrigação complementar;
  • definir correções de solo;
  • avaliar se haverá uso de máquinas, etc.

A silvicultura do mogno ainda é recente no Brasil, assim, ter a ajuda de especialistas técnicos é uma forma de estar sempre a par das novidades que podem melhorar o desempenho da sua floresta.

Como o Viveiro Origem pode te ajudar a ter sucesso em seu plantio?

O Viveiro Origem é especializado na produção das melhores mudas seminais (oriundas de sementes selecionadas) e também as obtidas pelo método de clonagem de ótimas matrizes de mogno-africano, que são fornecidas para plantios em todo o Brasil. Além de oferecermos mudas de qualidade, nos importamos com a sua floresta. Por isso, damos todo o suporte para os nossos clientes, compartilhando informações valiosas para que os seus projetos alcancem sucesso. Veja a seguir:

Acesso a um manual básico para o plantio

Após a compra das mudas, o próximo passo é o seu plantio. Nesse momento, é comum surgirem dúvidas, como o preparo do solo, como fazer a retirada das mudas do tubete, espaçamento, dicas para o plantio, etc.

Para guiar o nosso cliente, disponibilizamos um manual básico respondendo  questões gerais para tornar o processo do plantio do mogno-africano o mais claro possível.

Interpretação da análise de solo exclusiva para os clientes

Todo silvicultor sabe o quão importante é realizar uma análise de solo. É a partir desse estudo que você poderá planejar as adubações necessárias para o plantio e manejo do mogno-africano. O estudo do solo é um documento bastante técnico, o que pode dificultar o seu entendimento.

Por isso, oferecemos uma interpretação da análise do solo sem custo e exclusiva para clientes que compram acima de 1000 mudas.

Veja como funciona a coleta de análise de solo:

Indicação de técnicos capacitados

Muitas vezes, o produtor não sabe onde encontrar profissionais capacitados para obter uma assessoria técnica mais completa e personalizada, com visitas periódicas ao plantio e manejo contínuo da floresta.

Como somos uma empresa com contatos no mercado, inclusive associados da ABPMA – Associação Brasileira de Produtores de Mogno Africano, conhecemos técnicos capacitados para o plantio e acompanhamento do desenvolvimento da floresta de mogno, em diversas regiões do Brasil. Indicamos, sem qualquer vínculo comercial, profissionais que já possuem experiência com mogno e têm desenvolvido ótimos projetos.

Monitoramento das florestas plantadas

Quem investe em qualquer tipo de cultivo, sabe que é algo que exige dedicação. Acompanhar o desenvolvimento da floresta permite que o produtor possa identificar eventuais necessidades de intervenções estratégicas para alcançar um resultado positivo.

O ideal é adotar a prática de efetuar inventários periódicos, coordenados por um técnico capacitado, para que seja feito o monitoramento do desenvolvimento da floresta e a identificação a tempo para as intervenções necessárias, que podem ser:

  • novas adubações;
  • incremento ou redução de irrigação;
  • necessidade de podas e desbastes, etc. 

Por meio de registros periódicos fotográficos e uma amostragem numérica de alguns dados de desenvolvimento da floresta, é possível identificar alguns parâmetros que podem dar indícios se sua floresta está ou não com um desenvolvimento razoável.

Se o cliente fornecer essas informações para a equipe do Viveiro Origem, podemos, após compará-los com dados de plantios exemplares, sinalizar para a eventual necessidade de possíveis intervenções posteriores.

Obviamente, estamos falando de médias e comparações preliminares que deverão ser checadas, caso necessário, por meio de um inventário completo e análise técnica, ambos executados por profissionais técnicos capacitados.

Contratar um acompanhamento técnico para iniciar sua floresta de mogno-africano é extremamente importante para que o produtor consiga manejar adequadamente a floresta e otimizar a sua qualidade/produtividade. Adicionalmente a essa estratégia, vale a pena comprar mudas de uma empresa que investe em pesquisa, como o Viveiro Origem. Veja aqui como funciona a seleção das nossas matrizes de mudas e nossas parcerias! 

O investimento em mogno é um negócio de longo prazo, portanto, estar atento aos detalhes em todas as fases do processo é essencial para alcançar o melhor resultado. Uma dessas fases inclui a escolha das mudas que serão utilizadas no plantio.

Uma muda de qualidade é o primeiro passo para um plantio bem feito e, consequentemente, para obter maior produtividade em campo. Neste post, vamos mostrar  porque a aquisição de uma boa muda é tão importante e como cuidar dessa fase tão sensível do projeto.

Por que comprar uma muda de qualidade?

Se trabalhada de maneira adequada, uma boa muda proporcionará mais chances de ter uma floresta mais produtiva no futuro. Comprar uma muda que não segue os parâmetros mínimos de sanidade recomendados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) ou de viveiros que não estão credenciados junto a este órgão, pode representar um risco grande ao seu investimento.

É necessário ainda ter a garantia legal no processo, ou seja, além de receber boas mudas para o plantio, ter a Nota Fiscal e o Termo de Conformidade da compra. Estes documentos irão lastrear a origem de sua floresta e poderão ser utilizados para futura certificação do plantio e comercialização da madeira produzida.

Como saber se uma muda de mogno tem qualidade?

O produtor deve observar os seguintes pontos para identificar uma boa muda de mogno-africano:

Aparência e qualidade das raízes

As raízes devem ser ativas (na cor branca), abundantes, agregadas ao substrato e bem distribuídas no tubete. As raízes ativas são importantes porque elas têm a função de absorver a água e os nutrientes do solo, permitindo o desenvolvimento da planta.

Altura e qualidade da haste

A haste da muda deve ter o comprimento mínimo de 25 a 30 cm, não ter bifurcações e estar lignificada, ou seja, madura, em tom marrom. Estas características são importantes para dar firmeza ao caule no momento do plantio.

Estado nutricional da muda

A muda precisa estar rustificada, sem sinais de deficiências nutricionais e de estresse hídrico. O processo de rustificação consiste em diminuir a irrigação da muda e aumentar a sua exposição à luz para que ela fique mais resistente, permitindo uma fácil transição entre o viveiro e o campo. 

Quando a muda está no viveiro, ela recebe irrigação contínua e luminosidade certa para o seu desenvolvimento, mas no campo a realidade é outra e essas características são diferentes de acordo com o local do plantio. Logo, se a muda não passa pelo processo de rustificação, o produtor poderá ter um resultado inferior ao esperado, pois ela não estará preparada para enfrentar as condições ambientais de sua “nova casa”.

O tempo de rustificação varia de acordo com o destino da muda e da necessidade do produtor, mas geralmente, o processo dura no mínimo 15 dias e deve ser feito antes da fase de expedição.

Visual e quantidade de folhas

Uma muda de qualidade deve ter no mínimo 3 pares de folhas maduras e com características de uma planta jovem. As folhas em tons de verde não tão intensos ou até mesmo um pouco amareladas indicam que a muda passou pelo processo de rustificação.

Cultivo da muda

É preferível que o cultivo da muda seja em um tubete de 180 cm³  tubetes com dimensões menores podem prejudicar a qualidade da muda  para que o sistema radicular da planta se desenvolva de maneira mais uniforme e não enovele (efeito que faz as raízes começarem a enrolar e que pode acontecer na muda de saquinho). Uma muda com raízes enoveladas não permite que os nutrientes do solo passem para a planta, dificultando o seu crescimento e podendo levar à morte da árvore.

No vídeo abaixo, você consegue entender detalhadamente todos os aspectos citados para ajudar no momento de compra da sua muda. Confira:

https://www.youtube.com/watch?v=27LVN_tUrcM&ab_channel=MudasOrigem

Evidentemente, o sucesso de uma floresta de mogno depende de um conjunto de boas práticas que estão interligadas e que vão muito além de ter mudas de qualidade. Afinal, de que adianta uma muda perfeita, se ela for plantada no espaçamento inadequado ou se não for adubada/irrigada adequadamente? Sem outros parâmetros de qualidade, o produtor corre o risco de perder tempo e dinheiro.

Ainda assim, iniciar com o pé direito no plantio de mogno-africano só é possível com a compra de boas mudas. Então, onde encontrá-las? Em viveiros credenciados ao MAPA, como o Viveiro Origem. Confira este post no qual explicamos como a definição do viveiro pode influenciar na qualidade das mudas e comece hoje mesmo a se preparar para investir em mogno-africano!

 

Uma das principais dúvidas dos produtores que optam por investir em mogno-africano é se é melhor comprar a semente ou a muda para iniciar o plantio.

A resposta para esse questionamento varia de acordo com o objetivo do seu investimento. Contudo, se a sua meta é ter uma floresta mais produtiva, já adiantamos a resposta: adquirir a muda é a melhor escolha e abaixo explicamos o porquê.

Por que não é fácil comprar sementes viáveis de mogno-africano?

Porque as sementes de mogno-africano são recalcitrantes, ou seja, não sobrevivem à secagem e congelamento durante a conservação fora do seu local de origem. Tal característica dificulta o plantio direto das sementes de mogno, pois envolve fatores de transporte e armazenamento que interferem diretamente na taxa de germinação da espécie.

Sendo assim, embora a taxa de germinação da semente de mogno quando fresca seja de aproximadamente 90%, após duas semanas da coleta, a porcentagem de germinação diminui drasticamente, limitando o plantio. Após dois meses de coleta, as sementes estarão praticamente inviáveis.

Outro fator importante é conhecer a procedência e qualidade das sementes adquiridas, além de exigir a documentação que comprove o registro do coletor de sementes perante o RENASEM – Registro Nacional de Sementes e Mudas, do Ministério da Agricultura.  

Quais as vantagens de comprar mudas prontas de mogno?

Antes de se aprofundar sobre os benefícios de comprar mudas prontas, é interessante entender sobre os dois tipos de mudas de mogno-africano existentes para o plantio.

A muda seminal é proveniente do cultivo de sementes e a muda clonal é obtida por meio de clonagem de matrizes selecionadas (estaquia). Veja mais detalhes no vídeo abaixo: 

https://www.youtube.com/watch?v=vc5BEEwx7EQ&ab_channel=MudasOrigem 

Independentemente de a muda ser oriunda de sementes ou ser produzida por meio da técnica de clonagem, comprá-la já pronta de um viveiro, como o VIVEIRO ORIGEM, traz as seguintes vantagens para o produtor:

Qualidade

O produtor tem tranquilidade quanto à escolha das melhores sementes e melhores matrizes que darão origem às mudas. Também pode contar com a transparência na expedição das mudas com a adoção de um rigoroso controle de qualidade no qual são observados: tamanho, quantidade de pares de folhas, raízes ativas e não enoveladas, caule lignificado (maduro), tamanho do tubete, dentre outros. Isto visa garantir maior uniformidade e qualidade ao lote que será expedido para plantio.

Segurança

É feito o manejo adequado das mudas dentro do viveiro, com nutrição e hidratação adequadas durante todo o processo de crescimento das mudas (4 meses no mínimo). Além disso, o produtor tem a garantia de que as mudas passaram por um processo de rustificação (exposição ao sol) antes da expedição por um período de 15 a 40 dias, a depender do local que serão plantadas. Este processo visa garantir maior resistência à muda para serem plantadas.

Confiabilidade

O produtor tem respaldo documental para rastrear a origem das mudas vendidas, com cadastro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Nota Fiscal e Termo de Conformidade das Mudas assinado pelo responsável técnico do Viveiro.

Ainda tem a certeza de que o transporte das mudas é feito por meio de caminhão próprio que transporta até 20 mil mudas e o faz de maneira adequada para que as mudas não percam qualidade durante o trajeto até o local de plantio. 

Desta forma, as mudas produzidas por um viveiro que se preocupa e monitora os aspectos elencados acima se torna a melhor opção para quem pretende plantar uma floresta de mogno-africano. No vídeo abaixo, você pode ver com mais detalhes sobre a compra de mudas prontas e sementes:

https://www.youtube.com/watch?v=Et-o9j9XRrk&ab_channel=MudasOrigem

Como comprar uma muda de mogno-africano?

Saber identificar uma muda de qualidade é essencial para alcançar o sucesso da sua floresta. 

O tempo médio de formação de mudas é de seis meses, portanto, o produtor deve realizar a encomenda das mudas com antecedência ao plantio para não afetar o seu planejamento.

Viu por quê comprar uma muda pronta é mais vantajoso do que comprar a semente? Agora, confira as principais características que um viveiro de muda deve ter para comprar as suas primeiras mudas de mogno-africano!

O mogno-africano tem se destacado como uma espécie com alto rendimento quando o assunto é investir em silvicultura. A madeira proveniente dessa espécie, em especial da Khaya grandifoliola, possui elevado valor comercial além de ter crescimento de médio prazo, possibilitando a recuperação de áreas degradadas.

Estudos realizados pela Embrapa*, comprovam que o mogno-africano se adaptou muito bem ao Brasil, o que torna o plantio das mudas dessa espécie mais simples se comparado com outros cultivos de outras árvores para produção de madeira nobre. O resultado positivo desse investimento será resultado de um planejamento bem realizado e também de um plantio bem feito

Qual a importância de planejar o plantio do mogno?

Antes de aprofundar mais sobre os aspectos básicos para iniciar a plantação de mogno-africano, é importante ressaltar que o planejamento é uma etapa imprescindível para otimizar o processo de implantação e também para obter lucratividade.

Dentro dessa etapa, é necessário verificar a área disponível para o plantio, qual o melhor método para o plantio (mecanizado ou manual), disponibilidade hídrica da região para definir necessidade ou não de irrigação, análise de solo para planejar adubações, etc. 

São esses detalhes iniciais aliados a um planejamento técnico e profissional que fazem a diferença para ter um negócio mais rentável no futuro.

O que é preciso saber para plantar mogno-africano no Brasil?

Sabendo-se que o mogno-africano é uma espécie exótica (não nativa do Brasil), é necessário um estudo para saber se a árvore terá aceitação no novo ambiente. No livro publicado pela Embrapa, que detalha os aspectos da silvicultura do mogno-africano, há uma pesquisa que revela os critérios de exigências da planta.

O plantio do mogno-africano inclui cinco aspectos principais a serem verificados: clima, índice pluviométrico, relevo, solo e espaçamento. Detalharemos todos a seguir:

Clima

De acordo com a pesquisa publicada pela Embrapa, no que se refere ao clima para o plantio e cultivo do mogno-africano, a espécie se desenvolve bem em zonas mais subtropicais e em florestas úmidas. Contudo, o clima ideal para o seu crescimento é em climas tropicais úmidos e quentes.

Além da característica climática, é necessário acompanhar a temperatura. De acordo com pesquisas divulgadas pela Embrapa, o mogno-africano possui crescimento adequado entre 18 °C e 43 °C. No entanto, a faixa ótima de temperatura, ou seja, a ideal para a área de plantio, é a média de 27,5 °C.

Com base nessas informações, os estudos da Embrapa comprovam que a espécie possui boa adaptação ao território brasileiro devido à sua tolerância a grandes variações climáticas, exceto na região sul. A restrição neste local acontece devido à predisposição de geadas, que podem causar danos na fase inicial da cultura de mogno.

Índice pluviométrico

A quantidade de chuva que a região recebe anualmente também interfere no estabelecimento das mudas no solo e crescimento do mogno-africano, sendo o índice pluviométrico ideal para bom desenvolvimento do mogno acima de 1200 mm por ano. Abaixo desta marca é recomendável investir em uma forma de irrigação complementar (sistema de irrigação ou irrigação de salvamento com pipa). 

Além de ajudar no desenvolvimento do mogno, o índice pluviométrico é essencial para determinar o início do plantio, que deve ser realizado no começo do período chuvoso. Como o regime de chuvas costuma ser diferente entre as regiões no Brasil, os meses para implementar essa cultura varia em cada local. Caso a sua escolha seja por uma plantação irrigada, pode-se iniciar o plantio em qualquer fase do ano.

Relevo

O relevo do solo é outro aspecto importante a ser considerado na hora do plantio, pois ele direciona quais técnicas serão utilizadas para a implantação, manutenção, manejo e colheita do mogno.

Caso o local seja mais plano, o plantio e o manejo serão mais fáceis, pois permitirá o uso de maquinários, sendo necessário investir menos nessa etapa do projeto. Já relevos mais inclinados não inviabilizam o cultivo, mas tornam o manejo mais difícil e encarecem o custo de produção, pois não permitem, em geral, a mecanização.

Solo

Após a identificação do relevo, é preciso fazer uma análise do solo. Quando se trata do cultivo de espécies importadas de outras partes do mundo, como o mogno-africano, o ideal é realizar o plantio em um solo com as mesmas características da sua região de origem para facilitar a adaptação da espécie e seu desenvolvimento.

O solo é um dos principais motivos que fazem o cultivo de mogno-africano no Brasil com grande potencial de sucesso. Como divulgado pela pesquisa da Embrapa em várias regiões brasileiras, podemos encontrar os tipos de solo Argissolo, Latossolo e Neossolos, que são comuns na costa ocidental da África, onde o mogno se desenvolve.

Mesmo com as variações desses tipos de solo, pode-se considerar para o cultivo de mogno-africano, solos bem drenados, sem camadas compactadas ou adensadas e de maior fertilidade natural.

Além disso, vale lembrar que para garantir um melhor desenvolvimento do sistema radicular e também do estabelecimento da floresta, é necessário fazer um bom preparo do solo e adubações e/ou correções. A partir dos resultados da análise de solo, o produtor, com a ajuda de um profissional, será capaz de determinar a quantidade de adubo e os tipos de minerais que devem ser incorporados na área de plantio.

Espaçamento

Quando se fala em espaçamento, estamos nos referindo a distância entre as árvores no momento do plantio. Esse aspecto é importante, pois influencia a produtividade e a qualidade da madeira, pontos relevantes para a comercialização do mogno. 

Para definir a distância entre as mudas é necessário analisar o sistema radicular, a parte aérea durante o desenvolvimento das árvores e o tamanho da área de plantio. Muitos testes estão sendo realizados pelos produtores para identificar o espaçamento ideal para o plantio do mogno.

Espaçamentos mais adensados requerem muitos desbastes e a madeira retirada nos primeiros cortes têm, de forma geral, pouco apelo comercial. Espaçamentos que comportem entre 400 e 550 mudas por hectare têm sido os mais promissores quando se trata da busca pelo melhor equação que atenda, por hectare, o maior volume e a melhor qualidade da madeira. 

Considerando esses cinco aspectos citados no texto, você já tem um bom guia para iniciar o plantio bem feito do mogno. Entretanto, temos uma dica bônus para você se destacar nessa etapa inicial: pesquise sobre o tipo de muda de mogno. Esse é um fator-chave que te ajuda a antecipar o tipo de produto que você terá no futuro e, consequentemente, gerar resultados positivos para seu investimento.

Quer saber mais sobre as mudas de mogno e suas características? Confira o nosso post sobre mudas clonais e seminais! 

* Todos os dados da Embrapa citados neste texto foram retirados do livro “Mogno-africano (khaya spp.): atualidades e perspectivas do cultivo no Brasil”, publicado em 2019.

Uma das maiores necessidades de um investidor é sentir o máximo de segurança possível na hora de fazer uma aplicação. Quando o investimento é em em madeiras nobres, a escolha da origem das mudas é um momento decisivo para quem busca obter o maior retorno financeiro possível. Afinal, é importante conhecer a procedência genética das mudas para saber se elas terão um desenvolvimento satisfatório ou não.

As mudas de mogno africano de um viveiro que investe em pesquisa têm mais chances de apresentar um bom desempenho e resultado madeireiro. Neste artigo, você vai entender o porquê. Vamos explicar como é feita a seleção de mudas aqui, no Viveiro Origem. Nossa equipe se dedica, desde 2013, a desenvolver as melhores técnicas de seleção e clonagem para produção de mudas de mogno africano.

Quais as vantagens da muda obtida por meio de pesquisas?

Os experimentos em laboratório com as mudas são uma forma de oferecer plantas com a melhor qualidade genética para os clientes. Assim, é possível produzir mudas com diversas vantagens:

  • maior resistência ao clima seco;
  • maior resistência a insetos ou pragas;
  • árvores mais retilíneas;
  • troncos com menos bifurcações;
  • maior produtividade madeireira.

O Viveiro Origem é especializado na produção de mudas do mogno africano da espécie Khaya grandifoliola, anteriormente denominada Khaya ivorensis e tem trabalhado na busca das melhores matrizes para propagação, seja por meio de seleção criteriosa das matrizes, ou por meio de pesquisas em laboratório

Evidências apuradas por meio de inventários sistemáticos e comparativos nos indicam que as mudas provenientes de um processo de clonagem têm um desempenho melhor do que as seminais, por motivos que já explicamos aqui, no nosso blog. 

Temos um laboratório de pesquisas instalado dentro do Viveiro Origem, no qual a Dra. Gracielle Costa, especialista em biotecnologia e coordenadora do Mestrado Profissional em Biotecnologia e Gestão da Inovação da UNIFEM, tem desenvolvido desde 2018 pesquisas visando a seleção das melhores matrizes para o processo de clonagem. A matriz é a planta de onde se tira o material vegetativo para produzir os clones.

Entenda como funciona a seleção de matrizes do Viveiro Origem

Nós fazemos testes de qualidade das nossas plantas para determinar quais apresentam vantagens de desenvolvimento e podem gerar mudas clonais de maior qualidade se utilizadas como matrizes.

Um exemplo de teste que fazemos é submeter plantas jovens a um estresse hídrico muito alto no primeiro ano de vida, para identificar quais são as mais resistentes a climas e solos mais secos. É assim que procuramos pelas matrizes com todas as vantagens que citamos acima para oferecer um bom resultado aos nossos clientes e parceiros.

Área de testes de mudas de Khaya grandifoliola no Viveiro Origem

Área de testes de mudas de Khaya grandifoliola no Viveiro Origem

Hoje, algumas das nossas matrizes já têm idade genética superior a 10 anos e têm demonstrado excelente desenvolvimento em campo. Estamos investindo constantemente na multiplicação das melhores plantas, por meio da renovação de nossos jardins clonais e também por meio de nosso laboratório.

Parcerias e práticas sustentáveis

O Viveiro Origem também tem parcerias com autoridades reconhecidas pelo mercado e universidades de vários estados brasileiros, visando o desenvolvimento, em conjunto, de novas técnicas para obter mudas clonais de mogno cada vez melhores.

Além disso, nosso viveiro adota práticas sustentáveis para a produção das mudas, como sistema de captação e reaproveitamento de água, por exemplo. Temos registro no Ministério da Agricultura, fazemos parte da Associação Brasileira dos Produtores de Mogno Africano (ABPMA) e contamos com profissionais especializados que estão à disposição do agricultor para ajudar a solucionar dúvidas sobre o cultivo do mogno em suas propriedades.

Um dos nossos parceiros é o engenheiro e professor Ítalo Cláudio Falesi, pesquisador da Embrapa e um dos introdutores do mogno africano no Brasil. Alguns dos mognos mais antigos do país estão na fazenda dele. Trabalhamos com essas árvores como matrizes para oferecer as suas vantagens genéticas para nossos clientes.

Professor Falesi com uma muda de mogno africano em visita ao Viveiro Origem

Professor Falesi com uma muda de mogno africano em visita ao Viveiro Origem

Saiba mais sobre a equipe do Viveiro Origem

Dra. Gracielle Teodora da Costa Pinto Coelho, mestre e doutora em agronomia e fisiologia vegetal, coordenadora do mestrado profissional em biotecnologia e gestão da inovação UNIFEM“A fazenda Origem me convidou para iniciarmos uma parceria pioneira em pesquisas biotecnológicas com mogno africano. Temos estudado o comportamento das plantas já cultivadas in loco, e também novos plantios; diferentes formas de cultivo e produção de mudas; somando a biotecnologia à fisiologia vegetal para alcançarmos melhoras produtivas e dados mais acurados sobre o cultivo do Mogno no Brasil.”

– Dra. Gracielle Teodora da Costa Pinto Coelho, mestre e doutora em agronomia e fisiologia vegetal, coordenadora do mestrado profissional em biotecnologia e gestão da inovação UNIFEM

 

 

 

João Emílio Duarte, engenheiro agrônomo e responsável técnico do Viveiro Origem“Nos últimos 12 anos, tenho acompanhado diretamente a implantação, condução, colheita e processamento de florestas de mogno africano em todo o Brasil. Desde o início dos nossos trabalhos, reconhecemos a importância de se plantar uma muda com excelência, já que é o insumo que mais interfere na produtividade do resultado final. 

Para ofertar as melhores mudas ao mercado, é necessário investimento em tecnologia, infraestrutura e pessoal qualificado. O investimento é alto, leva tempo para colher os resultados e nem todo viveiro consegue fazer. A maioria se limita a produzir mudas de semente e com baixo critério de seleção genética. Quem tem feito um trabalho sério nessa busca e com bons resultados é o Viveiro Origem. Sei disso porque acompanho, de perto, todo o investimento que já fizeram, para entregar aos seus clientes e produtores de todo o Brasil um clone de melhor produtividade, com precocidade e sem perder a qualidade da madeira.”

– João Emílio Duarte, engenheiro agrônomo e responsável técnico do Viveiro Origem

Que tal nos fazer uma visita? Estamos próximos à Felixlândia (MG). Entre em contato:

vendas@mudasorigem.com.br

(31) 99974-5511

(31) 99305-0314

A prática de integrar culturas de espécies diferentes em um mesmo terreno agrícola é chamada de plantio consorciado, ou consórcio. Uma dúvida frequente de produtores de mogno africano é sobre a possibilidade do plantio consorciado do mogno com outras culturas, como já foi muito feito em Minas Gerais, por exemplo, com o café.

Você vai entender melhor, neste artigo, quais as possíveis vantagens e desvantagens dessa forma de cultivo do mogno africano no Brasil. Vamos explicar, também, quais são os tipos de sistema de integração que podem incluir o mogno e quais as espécies mais indicadas para o consórcio.

Como saber se o consórcio compensa?

Essa prática pode ser interessante para produtores rurais que querem diversificar as fontes de renda da fazenda no médio prazo. Afinal, o corte para venda do mogno africano leva anos, enquanto o tempo de colheita de culturas consorciadas, como o milho e a mandioca, é mais rápido. A venda desses outros produtos pode, inclusive, ajudar com os custos de toda a implantação do sistema de integração na fazenda.

No entanto, a interação entre o mogno africano e outras espécies pode ter resultados positivos ou negativos para o crescimento e desenvolvimento de ambas as culturas. Esse resultado é influenciado por vários fatores, como:

  • características do solo e do clima da região, que podem provocar uma competição das espécies por nutrientes do solo ou por água;
  • presença de insetos ou pragas na região, que pode ser aumentada ou reduzida com a inserção de um determinado cultivo nativo ou exótico;
  • técnicas de irrigação, adubação ou poda, que podem ser dificultadas ou facilitadas pela presença de outra espécie no terreno.

Tudo isso pode ser refletido no seu lucro com o investimento no mogno africano. Afinal, estudos comprovam que o consórcio pode contribuir para variações na altura e na largura do tronco do mogno africano e nas propriedades da madeira.

Antes de optar por essa modalidade de cultivo, é fundamental que o produtor procure a ajuda de especialistas para fazer uma análise das condições do solo e do clima da fazenda, planejar a gestão das culturas e as técnicas de manejo a serem utilizadas. Também é essencial avaliar o mercado da cultura a ser consorciada, como preço, volume que o comprador é capaz de absorver, distância e respectivo custo do frete, etc.

É importante que esse estudo de viabilidade seja feito antes de iniciar o cultivo, para que os resultados possam nortear todas as decisões seguintes. O espaçamento adotado entre as mudas de mogno, por exemplo, precisa ser definido de acordo com as necessidades das espécies consorciadas.

>> Espaçamento necessário para plantio do mogno: Entenda mais sobre esse tema aqui!

Não costuma ser indicado o plantio consorciado do mogno com outras espécies de árvores de porte ou altura semelhante. Nesses casos, pode ocorrer competição por luz solar e nutrientes do solo e até prejuízos para a formação do sistema radicular (raízes) do mogno.

Por outro lado, é possível combinar o cultivo do mogno com componentes pecuários e agrícolas em três formatos de sistemas de integração diferentes.

Tipos de sistemas de plantio consorciado

  1. Sistema de integração pecuária-floresta (IPF): é consórcio entre a floresta de mogno e pastagem para animais, também chamado de silvipastoril. Este tipo de consórcio exige um espaçamento maior entre as árvores e também só pode ser feito com a floresta mais velha, visto que as folhas do mogno são bastante palatáveis para o gado. Existem relatos de animais que se interessaram pela casca das árvores, o que requer cuidados extras e monitoramento constante.
  2. Sistema lavoura-floresta (ILF): consórcio da floresta com cultivos agrícolas anuais ou perenes, também conhecido como silviagrícola.
  3. Sistema lavoura-pecuária-floresta (ILPF): também chamado de agrossilvipastoril, é o consórcio entre a floresta de mogno, cultivos agrícolas e componentes pecuários (animais e pastagem) no mesmo terreno.
Uma muda de mogno africano com folhas avermelhadas em meio a pés de milho, ilustrando um sistema de consórcio do mogno com o milho.

Sistema de integração lavoura-floresta com milho e mogno-africano (Fonte: REIS, C. F.; DE OLIVEIRA, Edilson Batista; SANTOS, Alisson Moura. Mogno-africano (Khaya spp.): atualidades e perspectivas do cultivo no Brasil. Embrapa Florestas-Livro científico (ALICE), 2019)

Árvores de mogno africano em volta de uma área de pasto com capim amarelado, ilustrando o consórcio do mogno com o gado e o capim para pastagem.

Consórcio pecuária-floresta entre mogno africano e capim (Fonte: REIS, C. F.; DE OLIVEIRA, Edilson Batista; SANTOS, Alisson Moura. Mogno-africano (Khaya spp.): atualidades e perspectivas do cultivo no Brasil. Embrapa Florestas-Livro científico (ALICE), 2019)

Espécies que podem ser consorciadas com mogno africano

Nos últimos anos, estudos de sistemas de integração com o mogno africano têm obtido resultados motivadores com uma série de espécies diferentes. Elencamos algumas delas aqui, mas vale lembrar que nenhum resultado pode ser encarado como uma recomendação, já que as peculiaridades de cada local interferem no estudo, e as pesquisas estão em constante evolução.

  • palmito (Euterpe sp.)
  • pupunha (Bactris gasipaes)
  • guanandi (Calophyllum brasiliense)
  • café (Coffea sp.)
  • citros como a laranja e o limão (Citrus sp.)
  • cacau (Theobroma cacao)
  • cupuaçu (Theobroma grandiflorum)
  • mandioca (Manihot esculenta)
  • banana (Musa spp.)
  • milhos brasileiros
  • capim como forro de pasto (Brachiaria brizantha, B. decumbens ou B. ruziziensis)

Se você quer aprender mais sobre técnicas de cultivo do mogno africano, acompanhe as atualizações do Blog do Mogno, do Viveiro Origem. Fazemos parte da Associação Brasileira de Produtores de Mogno Africano (ABPMA) e fornecemos mudas clonais e seminais da melhor qualidade para o seu investimento.

A definição do espaçamento entre as mudas, na hora de plantar madeiras nobres, está diretamente ligada ao resultado do seu investimento. Por isso, neste artigo, vamos explicar quais são os fatores a se considerar na hora de tomar essa decisão e qual o espaçamento recomendado pela nossa equipe aqui, no Viveiro Origem.

É importante ressaltar que a escolha do espaçamento de plantios ainda é uma questão bastante discutida entre produtores e estudiosos do mogno africano. Não existe uma distância ideal para todos os casos. A densidade da sua floresta vai depender de outras questões que você precisa responder sobre o seu investimento no mogno:

  • Qual o objetivo do seu empreendimento?
  • Qual espécie de mogno será utilizada?

>> Entenda a polêmica em torno da classificação das espécies de mogno africano no Brasil!

  • Qual o manejo adotado?
  • Quais as condições do solo, relevo e do clima da fazenda onde a floresta será plantada?

Todos esses fatores são importantes para a definição do espaçamento e a distância entre as árvores de mogno interfere em resultados como o diâmetro do tronco dos indivíduos e o tempo de fechamento de copa.

O diâmetro dos troncos é um parâmetro importante a se considerar se você quer investir no mogno africano com o objetivo de vender produtos madeireiros finais de alta qualidade. Quanto mais antigas as árvores e maior o espaçamento entre elas, maior a largura e, consequentemente, a quantidade de madeira de qualidade obtida por árvore no momento do corte final. 

No entanto, vale lembrar que esse resultado também implica em uma demora maior para obter retorno do investimento inicial. Árvores largas exigem mais tempo de crescimento antes do corte para a venda. Se você quer um retorno mais rápido, pode ser interessante fazer cortes de desbastes.

Os desbastes são cortes feitos em árvores de mogno jovem para favorecer os indivíduos que se desenvolveram melhor até o momento, deixando mais espaço para eles e diminuindo a competição pelos nutrientes do solo, iluminação e água. Mesmo sabendo que o mogno ainda é uma cultura nova no Brasil do ponto de vista comercial, já existem  demandas de mercado para o mogno jovem.

Essa pode ser uma forma de obter algum retorno antes do corte final das árvores. Obviamente, o valor da madeira, nestes casos, é  inferior ao atingido pela madeira do corte final. Descubra quais as perspectivas de mercado do mogno neste outro artigo! 

Já o fechamento de copa é o que acontece quando as partes aéreas do mogno (compostas pelos galhos e folhas) são densas e largas o suficiente para sombrear a maior parte do solo da floresta. Esse processo é mais rápido quando o espaçamento entre as mudas é menor.

O sombreamento provocado pelo fechamento de copa do mogno prejudica a fotossíntese de outras plantas mais baixas. Logo, quanto mais cedo ocorrer esse fechamento, menores serão os gastos para evitar a matocompetição, ou seja, para evitar que outras plantas entrem na competição pelos nutrientes do solo necessários para o desenvolvimento do mogno.

Em espaçamentos maiores, o controle da matocompetição se estende por um período maior e deve ser tratada com bastante seriedade pelos plantadores de mogno, já que as raízes do mogno são rasas e a grande incidência de mato no plantio pode prejudicar o desenvolvimento e nutrição da floresta.

Assim, na prática, existem três possibilidades de espaçamentos de plantios de mogno:

  1. Espaçamento menor, ou seja, mais adensado, normalmente de 2 x 3 metros a 4 x 4 metros: garante um fechamento de copa mais rápido e é para quem deseja fazer cortes seletivos de desbaste quando as plantas entrarem em competição, o que costuma acontecer de 4 a 12 anos de idade (número de desbastes dependerá da evolução da floresta), e um corte final na idade adulta das árvores. O destino da madeira mais fina dos primeiros desbastes pode ser um complicador, além dos elevados custos de manejo e desbastes presentes em uma floresta mais adensada;
  2. Espaçamento intermediário, normalmente de 3 x 6 metros a 6 x 6 metros: terá um fechamento de copa não tão precoce como nos plantios mais adensados e demandará um ou dois cortes seletivos de desbaste antes do corte final, quando as plantas entrarem em competição, o que costuma acontecer entre 5 e 10 anos de idade (número de desbastes dependerá da evolução da floresta). O destino da madeira de desbaste dependerá da qualidade da madeira extraída, mas já poderá apresentar boas características para absorção pelo mercado como “mogno jovem”; 
  3. Espaçamento maior desde a primeira implantação, normalmente acima de 8 X 8, podendo chegar a 10 x 10 ou 12 x 12: indicado para obtenção de maior aproveitamento industrial da madeira no final do ciclo. Neste caso, os desbastes seriam raros e deve-se tomar cuidado com exposição da floresta a ventos fortes, já que com maior espaçamento as árvores estariam mais vulneráveis, Barreiras de proteção com árvores (eucalipto, por exemplo), podem ser uma opção.

Aqui, no Viveiro Origem, recomendamos o espaçamento mínimo de 3 x 6 (para futuro 6 x 6 e 12 x 12) ou 5 x 5 metros (para futuro 10 x 10) em cultivos de Khaya grandifoliola.

Estes espaçamentos são ideais para se obter um melhor aproveitamento do produto madeireiro, em termos de qualidade e quantidade de madeira por hectare, com possibilidade de retorno de parte do investimento no curso do plantio, além de menos custos com desbastes e com mais possibilidade de destinação nobre da madeira de desbaste. O resultado seria uma floresta com densidade inicial de 400 a 555 plantas por hectare (10 mil m²).

>> Acesse nossa calculadora on-line e veja qual seria o provável rendimento da sua floresta de mogno nessas condições!

Para que as suas florestas de mogno africano produzam madeira de qualidade e quantidade compatíveis com a expectativa do mercado, é preciso se atentar aos métodos empregados durante o cultivo. No Brasil, as técnicas de irrigação exigem ainda mais atenção, já que parte das áreas cultiváveis podem ter deficiência hídrica para o cultivo do mogno africano.

A irrigação fornece a água suplementar que a árvore precisa para que essa deficiência não prejudique o funcionamento do seu metabolismo. Para quem quer investir no mogno africano nas mais diversas condições climáticas brasileiras, vamos explicar, neste artigo, a técnica de irrigação localizada, seus diferentes tipos e vantagens comprovadas para o bom desenvolvimento da sua floresta.

Quando a irrigação é necessária?

Em regiões com índice pluviométrico acima de 1.200 mm, bem distribuídos ao longo do ano, a irrigação pode não ser necessária. Mas, quando a precipitação acumulada é inferior a 1.200 mm e / ou inconstante ao longo do ano, havendo muitos meses de seca, é aconselhado ter um sistema de irrigação para sua floresta, especialmente nos dois primeiros anos de implantação da floresta, seja de funcionamento constante ou apenas nos períodos secos, de acordo com a necessidade observada.

O que é irrigação localizada?

Para definir qual o melhor método de rega artificial para a sua floresta, é importante fazer uma análise profissional das condições do solo, topografia e clima. Recomendamos que você procure um especialista. Optamos por abordar, aqui, o sistema mais comum em florestas de mogno africano, que é a irrigação localizada.

Esse método consiste na aplicação direta de água na região onde a muda foi plantada, irrigando as raízes da planta com pequena intensidade. Ele pode ser feito por superfície, com a técnica de gotejamento (mais utilizada), ou por microaspersão, simulando uma chuva e umidificando não só o solo, mas também a planta. Ainda é possível a irrigação de salvamento, feita com a utilização de carros pipa, mas que pode gerar custos superiores aos de uma irrigação convencional a depender do tamanho do plantio e volume de água utilizado.

Sistema de irrigação de gotejamento em mudas de mogno africano, pequenas, com poucas folhas, em um terreno com terra alaranjada. Um tubo preto permite a irrigação por gotas e a terra em volta das mudas está molhada.

Sistema de irrigação de gotejamento.

Sistema de microaspersão, no qual uma haste sustenta um dispositivo que libera água em pequenas gotículas sobre uma plantação rasteira, com o sol ao fundo, se pondo atrás da montanha.

Sistema de microaspersão

Quais as vantagens da irrigação?

Um estudo conduzido, a partir de 2012, pela UFG, com mudas jovens de mogno e irrigação localizada por gotejamento e microaspersão, em Bonfinópolis (GO), concluiu que a altura de plantas irrigadas pode crescer até 25% mais do que as não irrigadas. Já o diâmetro da planta pode ser até 24% maior aos 20 meses de idade (Fonte: REIS, C. F.; DE OLIVEIRA, Edilson Batista; SANTOS, Alisson Moura. Mogno-africano (Khaya spp.): atualidades e perspectivas do cultivo no Brasil. Embrapa Florestas-Livro científico (ALICE), 2019).

O gráfico a seguir evidencia a importância da irrigação para o crescimento das mudas de mogno nos primeiros dois anos após o plantio. É possível observar que os resultados começam a ser vistos em setembro de 2012, ou seja, quatro meses após o início da rega artificial, o que indica que as plantas que não foram irrigadas sentiram mais o transplantio e demoraram mais a se desenvolver.

gráficos que mostram Dados médios de crescimento de plantas de Khaya ivorensis - atual Khaya grandifoliola (altura total, altura de fuste, diâmetro do coleto e diâmetro à altura do fuste), dos dois aos vinte meses no campo, em Bonfinópolis, GO.

Dados médios de crescimento de plantas de Khaya ivorensis – atual Khaya grandifoliola (altura total, altura de fuste, diâmetro do coleto e diâmetro à altura do fuste), dos dois aos vinte meses no campo, em Bonfinópolis, GO.
* Fuste: distância entre o solo e as primeiras ramificações e folhas. DAP: diâmetro a 1,30 metros de altura em relação ao solo.
(Fonte: REIS, C. F.; DE OLIVEIRA, Edilson Batista; SANTOS, Alisson Moura. Mogno-africano (Khaya spp.): atualidades e perspectivas do cultivo no Brasil. Embrapa Florestas-Livro científico (ALICE), 2019).

 

Assim, podemos concluir que a irrigação localizada pode ser um fator importante para o bom estabelecimento das mudas e também para um crescimento satisfatório do mogno africano, especialmente nos primeiros dois anos de plantio, em várias regiões brasileiras, como no cerrado, por exemplo, que tem invernos bastante secos.

Entretanto, quando for começar sua floresta, lembre-se de analisar outros fatores importantes para o bom desenvolvimento das árvores. A escolha do viveiro é algo a se considerar para obter mudas de qualidade. Se você ainda não conhece o Viveiro Origem, confira aqui os nossos vídeos!

A certificação florestal é um atestado de que os produtos florestais foram obtidos por meio de práticas sustentáveis, sem a geração de passivos indesejáveis, ou seja, de impactos negativos do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Se você quer investir no plantio de madeiras nobres, a certificação é um passo importante para garantir o sucesso do seu empreendimento. Neste artigo, vamos explicar o porquê, e o que você precisa fazer para obtê-la.

Primeiramente, vale ressaltar que a certificação florestal é uma forma de reconhecer e valorizar produtores e empreendedores que buscam um desenvolvimento sustentável e garantir aos compradores e consumidores finais que eles não estão admitindo passivos em suas aquisições.

Fazer a certificação florestal é um investimento que pode parecer alto. No entanto, no mercado global, ela já é uma exigência frequente. A tendência é que o mercado do mogno africano no Brasil siga esse padrão. Logo, certificar o plantio deixa de ser um diferencial e passa a ser considerada, na prática, um item obrigatório para muitos compradores.

Mas as vantagens de fazer a certificação são muitas. As normas podem parecer muito extensas e elaboradas, mas a verdade é que a maioria dos pequenos produtores já cumpre grande parte do que é exigido antes mesmo de buscar a certificação.

Confira a lista de vantagens a seguir e entenda como seu investimento será recompensado:

A certificação oferece auxílio na gestão do negócio florestal!

As normas da certificação funcionam como um guia de boas práticas que você pode seguir para gerir seu empreendimento e aumentar as chances de sucesso.

Você garante que seu produto final não terá prejudicado o meio ambiente.

A certificação garante a conservação dos recursos naturais e a ausência do desmatamento. Produzir madeiras nobres de forma sustentável já é uma grande vantagem por si só, mas essa é também uma garantia de que seu produto final vai agradar o mercado: a preocupação ambiental é uma tendência e as pessoas evitam, cada vez mais, consumir produtos que prejudicam o planeta. 

A certificação te estimula a manter indicadores de performance, fazer um monitoramento frequente da fazenda e executar planos de ações mais apropriados ao negócio.

O investimento na certificação pode funcionar como um estímulo para que você e toda a sua equipe mantenham boas práticas de gestão durante todo o processo de plantio, cultivo, desbaste e venda do mogno africano.

Seus produtos florestais terão um valor mais alto no mercado.

Tecnicamente, não existe nenhuma norma na certificação florestal que indique a cobrança de preços mais altos no produto final. No entanto, produtos certificados têm preços melhores, uma vez que a sustentabilidade agrega valor para o consumidor, inclusive para o mogno jovem.

>> Perspectivas de mercado para o mogno jovem: descubra como essa madeira pode ser utilizada aqui!

Além disso, o preço final da madeira considera o custo na produção. Na prática, produtos certificados têm mais valor, já que o custo de produção da madeira certificada é maior.

Você terá produtos competitivos para exportação e mais chances de fidelizar clientes

O mercado estrangeiro exige rastreabilidade total e ausência de passivos de produtos florestais. Logo, a certificação florestal é uma forma de tornar seus produtos aptos para a exportação. Assim você também promove a fidelização dos compradores, que ficarão satisfeitos com a qualidade do produto adquirido da sua fazenda.

Quais os tipos de certificação florestal no Brasil?

Existem diversos sistemas de certificações ou selos que oferecem garantias diferentes. Vamos falar aqui sobre os dois sistemas disponíveis mais relevantes no mercado e que têm boa aceitação mundial: o Forest Stewardship Council (FSC); e o Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC) – Certificação Florestal (CERFLOR).

Essas certificações exigem performances semelhantes, mas funcionam de formas diferentes. O brasileiro CERFLOR é reconhecido pelo internacional PEFC, que o permite identificar seus produtos como tal. A certificação é de responsabilidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e os processos são conduzidos pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE) do Inmetro, que atua como o orgão de acreditação.

O Sistema FSC assume a liderança no mercado por garantir a participação equitativa de todos os seus associados nas tomadas de decisões. Ele também tem um conjunto de normas mais robusto. O FSC credencia e autoriza seus certificadores a conduzirem processos de certificação. Suas exigências incluem:

  • questões fundiárias (legalidade do terreno);
  • respeito ao direito dos trabalhadores;
  • respeito aos direito das comunidades tradicionais do entorno do plantio;
  • uso múltiplo da floresta;
  • redução de impactos ambientais;
  • plano sustentável de manejo e gestão do plantio e melhores práticas operacionais;
  • realização de monitoramentos operacionais e socioambientais;
  • conservação de atributos de alto valor da fauna e flora local.

Ficou com dúvidas sobre qual selo escolher? Acompanhe o passo a passo para obter a certificação e descubra como optar pela melhor alternativa para o seu investimento!

Como obter a certificação em 4 passos

1) Defina o escopo da certificação, ou seja, a abrangência.

Você precisa ter clareza se irá certificar somente uma parte ou toda sua produção, seja florestal ou de processamento dos produtos.

2) Defina o arranjo da certificação: você vai passar pelo processo de forma individual ou em cooperação com outros empreendedores com negócios semelhantes?

Deixamos aqui nossa dica para pequenos produtores: optar pela certificação em grupo pode baratear o processo, uma vez que a cooperativa pode dividir os custos de prestadores de serviço e consultores. Os envolvidos também podem compartilhar e trocar conhecimentos, orientações e oportunidades, e se apresentarem, juntos, como um fornecedor mais competitivo no mercado.

3) O próximo passo é diagnosticar seu nível de cumprimento da certificação.

Aqui, é feita uma avaliação dos seus métodos de produção para verificar quais procedimentos exigidos pelos sistemas a sua fazenda já cumpre.

Neste momento, pode ser interessante contratar uma consultoria e avaliar as diferentes exigências dos sistemas de certificação. Assim, você descobre para qual selo sua produção está mais apta.

Mas este não deve ser o único fator por trás da escolha do selo. Lembre-se de considerar também a aceitação no mercado e a conformidade com os seus objetivos de venda no futuro.

4) Agora é hora de escolher um certificador.

É importante que você analise perfis, propostas e cotações de cada um dos certificadores e alinhe, com o profissional escolhido, todo o cronograma de prazos de cumprimento das exigências.

Florestas sustentáveis são indispensáveis para um desenvolvimento saudável e o progresso da sociedade como um todo. O mercado de madeiras nobres, assim como o meio ambiente, só tem a ganhar quando negócios florestais passam a ser promotores de impactos socioambientais positivos. Invista nessa ideia! Nós, do Viveiro Origem, queremos ser o seu parceiro nesse empreendimento. As melhores mudas de mogno africano estão aqui!

Desde que o mogno africano começou a ser cultivado no Brasil, alguns agentes causadores de doenças foram se adaptando a esta nova espécie exótica. Por isso, quem tem interesse em investir no plantio do mogno africano precisa estar atento às doenças e insetos que podem causar danos às árvores e cuidar para minimizar ou evitar estes danos. 

 

Vale ressaltar que, em geral, os relatos de pragas que prejudicam cultivos de espécies de mogno africano no país ainda são, relativamente, poucos. Mesmo assim, o monitoramento dos insetos presentes no plantio é fundamental para acompanhar o crescimento do número de agentes capazes de afetar a espécie.

 

Com base nos capítulos escritos por Edson Luiz Furtado, Lucas Antonio Benso, Alexandre Mehl Lunz e Cristiane Aparecida Fioravante Reis, do livro Mogno-africano (Khaya spp.): atualidades e perspectivas do cultivo no Brasil, publicado pela Embrapa em 2019, vamos explicar, neste artigo, quais os sintomas e as medidas de manejo necessárias para lidar com as pragas do mogno detectadas no Brasil. 

 

Problemas causados por fungos

 

  • Podridão Branca ou murcha letal

Esta doença é causada por um fungo que habita as florestas brasileiras, por isso, tem alta incidência em plantios de mogno feitos em locais anteriormente cobertos por florestas. Solos sujeitos ao encharcamento das raízes também facilitam o processo infeccioso.


Ele causa o
amarelecimento de toda a copa da árvore, seguido da sua murcha e seca. As raízes adquirem coloração esbranquiçada e amarelada. Para controlar esta praga, é necessário arrancar e queimar as partes das raízes afetadas e tratar o local com fungicida. Para prevenir, é importante evitar o encharcamento do solo, facilitando a evaporação e a drenagem da água nas áreas de plantio.

 

  • Cancro do córtex 

 

Este fungo forma colônias, inicialmente brancas, mas que se tornam pretas com o tempo, nos troncos do mogno africano. As colônias podem causar lesões nas cascas da árvore e até grandes áreas de descolamento e necrose. Para controlar a praga, os tecidos doentes precisam ser raspados e a área deve ser tratada com fungicida ou com produtos diluídos à base de triazol+estrubirulina. 

 

  • Rubelose ou mal rosado

 

Causada por um fungo que gera lesões de coloração rosada. Por baixo da crosta rosa, acontecem sulcos e rachaduras nos galhos e troncos doentes. O controle desta praga é feito por meio da poda dos ramos afetados ou da retirada das partes afetadas da casca. Em seguida, aplica-se uma mistura de tinta látex, triazol e estrubirulina para selar os ferimentos. 

 

  • Murcha de ceratocystis

 

Esta doença é causada por um fungo que acomete ferimentos abertos no processo de poda das árvores. Ele obstrui os vasos de seiva da planta, provocando a murcha e seca da parte aérea dos indivíduos em níveis avançados da doença. Outro sintoma é o vazamento da seiva por rachaduras nos troncos afetados.

 

Ainda não foi bem estudado o uso do controle químico para esta doença. Por isso, a melhor forma de controle é a remoção e destruição das árvores doentes, para impedir que elas transmitam a infecção às árvores vizinhas. Para prevenir a doença, é importante manter os instrumentos de poda higienizados e aplicar fungicidas em ferimentos abertos, para evitar a entrada do fungo. 

 

  • Mancha areolada

 

O fungo responsável por esta doença causa manchas arredondadas nas folhas jovens do mogno. As manchas têm centro esbranquiçado e bordas cor de vinho, mas podem se tornar amarronzadas e necróticas com o amadurecimento da folhagem. Para plantas em fase de viveiro, é possível tratar com a aplicação de fungicidas que contenham Pencycuron, quinzenalmente. 

 

  • Mancha foliar de Cylindrocladium

 

Este fungo causa lesões necróticas marrom-escuras em folhas de todas as idades, mas principalmente nas mais jovens. As folhas não caem com facilidade. Permanecendo na planta, elas geram novas infecções. Não existem recomendações de manejo dessa doença, mas ela pode ser evitada com a higienização dos insumos e equipamentos. 

 

  • Mancha alvo

 

As manchas causadas pelo fungo nesta doença são escuras, com halo púrpura e centro mais claro. Elas podem causar a queda das folhas afetadas. Também não existem recomendações de tratamento específicas para o mogno africano, mas para outras plantas, são recomendadas pulverizações de fungicidas.

 

  • Broca do ponteiro

 

Este inseto foi o responsável pela inviabilidade de monocultivos comerciais do mogno brasileiro no país. Foi essa limitação que motivou a introdução de espécies africanas do mogno por aqui. No entanto, já existem alguns relatos da incidência desta praga em espécies do mogno africano também. Por isso, vale ressaltar que a crença de que a broca do ponteiro não afeta as espécies exóticas é um mito. 

 

As larvas atacam a região apical das árvores, causando uma ramificação excessiva e a depreciação da madeira ou a mortalidade da planta. Ela também causa danos em frutos e sementes, impedindo a produção de mudas a partir do indivíduo afetado. Técnicas como o sombreamento das árvores, o plantio misto e a remoção de rebentos laterais podem reduzir os danos.

 

  • Mosca negra do citros

 

Este inseto suga a seiva de folhas novas das árvores, enfraquecendo a planta. Neste processo, a mosca ainda pode transmitir fungos para o mogno, e a combinação dos dois agentes pode causar uma redução no crescimento das plantas mais jovens, o que aumenta o tempo de corte da árvore. Ainda não há estudos que detalham o combate desta praga no mogno africano. 

 

  • Broca do alburno

 

As larvas da broca do alburno constroem galerias no tronco das árvores, o que prejudica a futura venda da madeira. As perfurações enfraquecem os troncos, por isso, eles ficam mais suscetíveis a quebras causadas por ventos fortes. Também não há estudos que detalham o combate desta praga, por enquanto.

 

  • Formiga cortadeira

 

 Esta formiga pode fazer ninhos em plantações de mogno africano e cortar as folhas das árvores. Para combatê-las, pode-se usar iscas formicidas nas plantações. O ideal é começar com as práticas de controle antes mesmo do plantio e seguir fazendo vistorias frequentes à medida que as plantas se desenvolvem. 

 

  • Coleobrocas ou brocas do tronco

 

Esse tipo de inseto costuma atacar troncos de árvores mortas ou moribundas, mas já foram registrados casos em árvores saudáveis que passaram pela prática da desrama. As galerias feitas pelo inseto não só enfraquecem os troncos como permitem a penetração de um fungo manchador, o que pode prejudicar ainda mais a qualidade da madeira. 

 

Para combater essa praga, deve-se recolher do plantio e destruir todo o material vegetal proveniente da desrama, para evitar o aumento populacional das brocas. 

 

  • Cochonilhas

 

As cochonilhas são insetos que atacam folhas e ramos das plantas, causando a morte da gema apical e o corrugamento das folhas. Às vezes, podem interagir de forma simbiótica com formigas. Podem ser combatidas com aplicação de óleo mineral, piretróides e emulsificantes.

 

  • Psilídeos

 

São insetos semelhantes a pequenas cigarras que podem colaborar para a infecção por fungos no mogno africano, resultando em queda e escurecimento das folhas. Dependendo da espécie, podem se formar galhas nas folhas e na base de ramos novos, resultando em uma alta densidade de galhas, e pode ocorrer também retardo no crescimento das plantas.  

 

  • Gafanhotos

 

Os gafanhotos abrem orifícios nas folhas para botar seus ovos. Isso facilita com que as folhas quebrem, caem ou sequem. O resultado é um estresse pela perda de folhas e ramos, além de deformações na planta quando o ataque acontece na região apical, o que pode comprometer seu desenvolvimento retilíneo

 

Ao primeiro sinal de ataque, devem ser cortados e queimados os materiais vegetais com posturas de ovos, sejam folhas, ramos ou partes da região apical das árvores, quinzenalmente. 

 

  • Irapuá ou abelha-cachorro

 

Essas abelhas atacam brotações novas do mogno, causando a queda dos pecíolos, os pequenos caules que sustentam as folhas. A fotossíntese fica prejudicada, e o resultado pode ser a atrofia ou a superbrotação das plantas. 

 

Para controlar o problema, pode ser feito o remanejamento das colmeias localizadas próximas aos plantios. Para localizar a colônia, basta observar a direção do voo das abelhas. 

 

  • Brocas do pecíolo

 

Esses insetos também prejudicam o pecíolo das folhas do mogno, tornando-os escuros e quebradiços, em folhas de todas as idades. As folhas ficam murchas, secas e mais suscetíveis ao dano interno causado por um fungo simbionte, que chega até a planta carregado pelo inseto. É importante retirar e queimar as folhas danificadas pelo inseto e aplicar inseticida fosforado por meio de pulverizações para combater a praga.