Originalidade foi o tema da CASACOR Minas 2021. A exposição, uma das mais importantes do segmento de arquitetura e paisagismo, reuniu mais de 75 projetos de diferentes designers, arquitetos e paisagistas no Palácio das Mangabeiras entre os dias 14 de setembro e 31 de outubro de 2021.
Em meio a inúmeros talentos e instalações de tirar o fôlego, o mogno-africano foi um dos destaques. A madeira, historicamente valorizada por sua beleza e versatilidade, foi ponto central do espaço idealizado por Gustavo Greco.
A instalação, chamada Siré (Xiré), ficou logo na entrada da CASACOR Minas e atraiu a atenção dos espectadores ao passar pelo percurso rodeado por cobogós feitos de mogno-africano. Foram 660 peças artesanais compondo o espaço.
As peças exibiam símbolos que representam os Orixás, trabalhando os conceitos de ancestralidade, brasilidade e identidade. O nome da instalação é uma palavra em iorubá e significa roda ou dança utilizada para evocar os orixás. A ideia era fazer uma alusão entre a origem do mogno-africano e a cultura africana.
Além dos cobogós, todo o piso era feito com mogno-africano. A forma que o designer utilizou a madeira reforça o quanto essa espécie é versátil. Além disso, revela a facilidade de se trabalhar o mogno, comprovando, mais uma vez, que esta é a madeira do futuro.
O mogno-africano também brilhou no Espaço Origem Minas, marca da loja de produtos típicos de Minas Gerais, desenvolvida pelo SEBRAE.
O ambiente, assinado por Cynthia Silva e Maakaroun Arquitetura, tinha prateleiras, esquadrias e estantes construídas com mogno-africano maciço. Essa é mais uma das maneiras que se pode usar o mogno-africano, matéria-prima nobre no mercado.
O mogno-africano ainda deu vida aos projetos de Cynthia Viana, no Bar da Piscina e na loja de essências de Andrea Pinto Coelho.
Para fechar com maestria a presença da madeira na mostra, peças desenhadas por Juliana Vasconcellos ficaram espalhadas em pontos estratégicos da CASACOR. Um exemplo, foi a premiada Poltrona Mahog, que adornou a loja do SEBRAE.
A presença do mogno-africano em eventos como o da CASACOR é fruto do trabalho da Associação Brasileira de Produtores de Mogno-Africano (ABPMA), parceira oficial da mostra e fornecedora (por meio de seus associados) da madeira para vários ambientes.
Vale lembrar que a madeira trabalhada pelos profissionais é jovem, ou seja, não chegou a sua capacidade máxima e não é oriunda do corte final de uma floresta.
Mesmo assim, o mogno-africano rendeu peças de extrema qualidade, reforçando todo o potencial da madeira para o comércio.
Veja o depoimento dos profissionais sobre o uso do mogno-africano na CASACOR:
Os benefícios do mogno-africano, no entanto, vão além da estética. O diferencial da madeira está justamente na possibilidade dos novos plantios e da extração futura dessas florestas serem facilitados.
Afinal, não há necessidade de autorização prévia para plantio, caso este seja feito em áreas sem restrições.
Logo, o fator sustentabilidade está presente na floresta de mogno-africano. E a CASACOR apenas ressalta o quanto o mogno-africano tem evoluído no mercado, não só no Brasil, como no mundo.
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