Posts

O mogno-africano é uma das madeiras nobres que está chamando a atenção dos produtores brasileiros. A sua versatilidade, manejo mais simples se comparado com outras culturas e perspectivas de alta rentabilidade são pontos de destaque da espécie.

Embora a silvicultura esteja crescendo no país, ainda existem dúvidas a respeito do seu cultivo. Será que vale a pena plantar mogno-africano?

Bom, nada melhor do que perguntar aos produtores que já investem em mogno para responderem a essa pergunta, não é mesmo? Por isso, conversamos com alguns dos clientes do Viveiro Origem para contar um pouco sobre como está sendo a experiência deles. Confira!

O que motiva os produtores a investir em mogno-africano?

São muitas as vantagens que levam os produtores a escolherem o mogno-africano como um investimento. Para o médico ortopedista Henrique Cembranelli, foi um conjunto de fatores que determinou o mogno como uma espécie boa para plantio em sua fazenda.

“Iniciei o plantio com meus dois irmãos, mas foi o Eduardo, meu irmão mais novo, que primeiro descobriu o mogno. Ele viu no jornal sobre a espécie e começou a fazer uma pesquisa a respeito, encontrando informações positivas sobre rentabilidade, manejo e a facilidade na plantação. Ele até fez um curso na área, mas deixamos a ideia de investir de lado por um tempo. Depois de alguns anos pesquisando, ao visitar novamente a nossa terra, resolvemos retomar a ideia de plantar mogno-africano”, conta.

mudas de mogno africano viveiro origem

Mudas de mogno-africano do Viveiro Origem

Em novembro de 2019, os irmãos fizeram o primeiro plantio de mogno-africano, na Fazenda do Céu, localizada na cidade de Caçapava, região do Vale da Paraíba, em São Paulo. 

“A escolha pelo mogno foi de encontro com nossos objetivos: queremos valorizar nossas terras e fazer um investimento com um prazo maior (entre 18 a 20 anos), então, o que inicialmente parece uma desvantagem, na verdade é uma vantagem para nós”, afirma Henrique.

Outro produtor que apostou as suas fichas no mogno-africano foi Ricardo Rogano, proprietário da fazenda Santíssima Trindade. Ele explica que a ideia de investir na espécie surgiu de maneira inusitada, em uma viagem com amigos a Campos de Jordão, em 2016.

“Na época o dólar estava baixo e os juros também, então, as aplicações financeiras estavam dando pouco retorno. Foi quando no meio da conversa surgiu o assunto de pessoas que compraram terras para plantar Eucalipto e vender para indústria de celulose”.

Sim, Ricardo a princípio pensou em plantar Eucalipto. O que fez ele mudar de ideia? O baixo retorno financeiro dessa cultura. 

“Ainda estava no início da discussão de plantios de madeiras nobres, mas vi que elas podiam ter um retorno mais interessante. Então, eu comecei a pesquisar com minha esposa sobre o assunto e vimos que havia uma demanda grande por mogno no mercado internacional”, recorda.

Após muita pesquisa, Ricardo decidiu comprar uma fazenda na cidade de Lorena, também na região do Vale do Paraíba.

A escolha pelo local foi planejada. Ricardo considerou a fertilidade da terra, o índice pluviométrico e a logística para fazer escoamento de madeira no futuro. Todos esses fatores contribuem para que o plantio do mogno obtenha sucesso no futuro.

Todos os clientes contaram com o apoio da equipe do Viveiro Origem

Embora o plantio tenha começado tímido, Ricardo já está há 5 anos investindo em mogno-africano e sua floresta tem plantios de 6 meses a 5 anos. “Eu planto todo ano para ter talhões com idades diferentes para efeito de manejo, pois isso permite ter uma rotação natural das árvores”, explica.

Na Santíssima Trindade, fazenda que recebe esse nome em homenagem aos seus trigêmeos e também a sua religião, podemos encontrar espécies diferentes de mogno: uma pequena parte de khaya senegalensis e 95% de khaya grandifoliola.

“São 80 hectares de fazenda, sendo 60 deles com plantação de mogno-africano, 10 hectares de mata nativa e 10 de hectares de reserva ambiental”, revela Ricardo.

Já para Daniel César Alvarenga, a vontade de plantar mogno veio do rendimento agregado que esse cultivo oferece. “Eu pensei o que poderia plantar na minha fazenda para ter o máximo de aproveitamento. Pesquisei muito e quando li a matéria sobre o Augusto Cury a respeito do mogno, tomei a minha decisão”, afirma. 

Daniel dedicou toda a área da sua fazenda (chamada Santa Marta e localizada em Vargem Bonita, Minas Gerais) para o plantio de mogno-africano. São 60 hectares plantados há dois anos e meio. 

Vale a pena ter uma floresta de mogno-africano?

Com toda certeza! Henrique Cembranelli afirma que o mogno é uma forma de diversificar suas aplicações com um grau de segurança e previsibilidade maior. “O mercado é menos volátil se compararmos com outros segmentos do mercado financeiro”, diz.

Daniel César Alvarenga também indicaria o investimento em mogno. “É seguro, você pode aproveitar uma área improdutiva da sua fazenda e, no longo prazo, é melhor que muitos outros investimentos”, reforça. 

Contudo, vale lembrar que os produtores são dedicados a esse cultivo. Uma floresta de mogno-africano exige cuidados contínuos e é importante ter isso em mente antes de iniciar o negócio. 

Floresta de mogno-africano no Brasil

É um investimento de muito trabalho e a longo prazo. É bom ter sempre em mente que é uma cultura que exige dedicação na sua manutenção, não pode apenas plantar e esquecer do plantio. É preciso combater a mato-competição e a concorrência de outros elementos naturais, como formigas, principalmente nas mudas mais jovens”, reforça o produtor Ricardo Rogano. 

O produtor também recomenda o plantio do mogno, fazendo uma analogia interessante: “Investir em Eucalipto é como investir em poupança. Já investir em mogno é como investir em uma ação de uma startup. Então, se você tem apetite de risco, fazendo o cálculo financeiro e sendo dedicado ao trabalho que esse plantio exige, é um investimento feito para você, pois é um mercado muito promissor”. 

Outro fator que o produtor ressalta é a parte intangível desse tipo de cultivo, que, segundo ele, só ficou mais claro depois que começou a se conectar mais com a sua floresta. “O ato de cuidar das mudas, de ver as árvores se desenvolverem — eu até dou nome para algumas das minhas árvores — de devolver uma parcela para a natureza de tudo aquilo que ela nos fornece, esse sentimento não tem dinheiro que pague”, diz.

Mudas de mogno-africano na estufa

Vale lembrar que o plantio de mogno-africano é uma alternativa para o reflorestamento, justamente por ter um crescimento relativamente rápido da árvore e que possibilita a recuperação de áreas degradadas em menor tempo. Fato comprovado por pesquisa da Embrapa e também pela experiência do Ricardo.

“Plantar a minha floresta foi também uma forma de ver como a natureza tem a possibilidade de se regenerar e reerguer, pois a floresta de mogno se uniu com a Mata Atlântica que tinha próxima da região”, conta o produtor Ricardo Rogano.

Como começar o seu plantio com o Viveiro Origem?

Nosso viveiro investe muito em pesquisa científica para obter as melhores mudas para os nossos clientes. São anos de estudos e dedicação ao mercado de mogno-africano.

“O Viveiro Origem nos deu toda a assessoria possível quando compramos as mudas. Além disso, as mudas são de alta qualidade e chegaram saudáveis na nossa fazenda. Nossas mudas estão crescendo bem e a assistência pós-venda também tem nos ajudado bastante”, afirma Henrique Cembranelli.

Além disso, trabalhamos em conjunto com nossos clientes, dando toda a assessoria necessária para ele alcançar um plantio de sucesso. “Pude fazer uma visita no viveiro com o agrônomo da minha fazenda e, com isso, vi as mudas de perto. Viramos clientes de carteirinha, pois o suporte foi maravilhoso. O Carlos e a Luciana são pessoas muito flexíveis, que oferecem mudas de qualidade, boa condição comercial e de entrega do produto”, reforça Ricardo Rogano.

Outro cliente que investe em mogno-africano é o Mauro Salles. Ele ressalta que comprou mudas de diversos viveiros, mas o que fez o Viveiro Origem se destacar entre os outros foi a entrega da documentação, cumprir o prazo de entrega e, principalmente, a qualidade. Veja abaixo o vídeo com o depoimento completo:

Como gostamos de frisar com nossos clientes, quando se trata do cultivo de mogno-africano, para ir longe é preciso caminhar em grupo.

O mogno-africano é a madeira do futuro e uma silvicultura muito promissora. Que tal começar hoje mesmo a fazer o seu investimento? Solicite o seu orçamento!

O investimento em mogno é um negócio de longo prazo, portanto, estar atento aos detalhes em todas as fases do processo é essencial para alcançar o melhor resultado. Uma dessas fases inclui a escolha das mudas que serão utilizadas no plantio.

Uma muda de qualidade é o primeiro passo para um plantio bem feito e, consequentemente, para obter maior produtividade em campo. Neste post, vamos mostrar  porque a aquisição de uma boa muda é tão importante e como cuidar dessa fase tão sensível do projeto.

Por que comprar uma muda de qualidade?

Se trabalhada de maneira adequada, uma boa muda proporcionará mais chances de ter uma floresta mais produtiva no futuro. Comprar uma muda que não segue os parâmetros mínimos de sanidade recomendados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) ou de viveiros que não estão credenciados junto a este órgão, pode representar um risco grande ao seu investimento.

É necessário ainda ter a garantia legal no processo, ou seja, além de receber boas mudas para o plantio, ter a Nota Fiscal e o Termo de Conformidade da compra. Estes documentos irão lastrear a origem de sua floresta e poderão ser utilizados para futura certificação do plantio e comercialização da madeira produzida.

Como saber se uma muda de mogno tem qualidade?

O produtor deve observar os seguintes pontos para identificar uma boa muda de mogno-africano:

Aparência e qualidade das raízes

As raízes devem ser ativas (na cor branca), abundantes, agregadas ao substrato e bem distribuídas no tubete. As raízes ativas são importantes porque elas têm a função de absorver a água e os nutrientes do solo, permitindo o desenvolvimento da planta.

Altura e qualidade da haste

A haste da muda deve ter o comprimento mínimo de 25 a 30 cm, não ter bifurcações e estar lignificada, ou seja, madura, em tom marrom. Estas características são importantes para dar firmeza ao caule no momento do plantio.

Estado nutricional da muda

A muda precisa estar rustificada, sem sinais de deficiências nutricionais e de estresse hídrico. O processo de rustificação consiste em diminuir a irrigação da muda e aumentar a sua exposição à luz para que ela fique mais resistente, permitindo uma fácil transição entre o viveiro e o campo. 

Quando a muda está no viveiro, ela recebe irrigação contínua e luminosidade certa para o seu desenvolvimento, mas no campo a realidade é outra e essas características são diferentes de acordo com o local do plantio. Logo, se a muda não passa pelo processo de rustificação, o produtor poderá ter um resultado inferior ao esperado, pois ela não estará preparada para enfrentar as condições ambientais de sua “nova casa”.

O tempo de rustificação varia de acordo com o destino da muda e da necessidade do produtor, mas geralmente, o processo dura no mínimo 15 dias e deve ser feito antes da fase de expedição.

Visual e quantidade de folhas

Uma muda de qualidade deve ter no mínimo 3 pares de folhas maduras e com características de uma planta jovem. As folhas em tons de verde não tão intensos ou até mesmo um pouco amareladas indicam que a muda passou pelo processo de rustificação.

Cultivo da muda

É preferível que o cultivo da muda seja em um tubete de 180 cm³  tubetes com dimensões menores podem prejudicar a qualidade da muda  para que o sistema radicular da planta se desenvolva de maneira mais uniforme e não enovele (efeito que faz as raízes começarem a enrolar e que pode acontecer na muda de saquinho). Uma muda com raízes enoveladas não permite que os nutrientes do solo passem para a planta, dificultando o seu crescimento e podendo levar à morte da árvore.

No vídeo abaixo, você consegue entender detalhadamente todos os aspectos citados para ajudar no momento de compra da sua muda. Confira:

https://www.youtube.com/watch?v=27LVN_tUrcM&ab_channel=MudasOrigem

Evidentemente, o sucesso de uma floresta de mogno depende de um conjunto de boas práticas que estão interligadas e que vão muito além de ter mudas de qualidade. Afinal, de que adianta uma muda perfeita, se ela for plantada no espaçamento inadequado ou se não for adubada/irrigada adequadamente? Sem outros parâmetros de qualidade, o produtor corre o risco de perder tempo e dinheiro.

Ainda assim, iniciar com o pé direito no plantio de mogno-africano só é possível com a compra de boas mudas. Então, onde encontrá-las? Em viveiros credenciados ao MAPA, como o Viveiro Origem. Confira este post no qual explicamos como a definição do viveiro pode influenciar na qualidade das mudas e comece hoje mesmo a se preparar para investir em mogno-africano!