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Uma das principais dúvidas dos produtores que optam por investir em mogno-africano é se é melhor comprar a semente ou a muda para iniciar o plantio.

A resposta para esse questionamento varia de acordo com o objetivo do seu investimento. Contudo, se a sua meta é ter uma floresta mais produtiva, já adiantamos a resposta: adquirir a muda é a melhor escolha e abaixo explicamos o porquê.

Por que não é fácil comprar sementes viáveis de mogno-africano?

Porque as sementes de mogno-africano são recalcitrantes, ou seja, não sobrevivem à secagem e congelamento durante a conservação fora do seu local de origem. Tal característica dificulta o plantio direto das sementes de mogno, pois envolve fatores de transporte e armazenamento que interferem diretamente na taxa de germinação da espécie.

Sendo assim, embora a taxa de germinação da semente de mogno quando fresca seja de aproximadamente 90%, após duas semanas da coleta, a porcentagem de germinação diminui drasticamente, limitando o plantio. Após dois meses de coleta, as sementes estarão praticamente inviáveis.

Outro fator importante é conhecer a procedência e qualidade das sementes adquiridas, além de exigir a documentação que comprove o registro do coletor de sementes perante o RENASEM – Registro Nacional de Sementes e Mudas, do Ministério da Agricultura.  

Quais as vantagens de comprar mudas prontas de mogno?

Antes de se aprofundar sobre os benefícios de comprar mudas prontas, é interessante entender sobre os dois tipos de mudas de mogno-africano existentes para o plantio.

A muda seminal é proveniente do cultivo de sementes e a muda clonal é obtida por meio de clonagem de matrizes selecionadas (estaquia). Veja mais detalhes no vídeo abaixo: 

https://www.youtube.com/watch?v=vc5BEEwx7EQ&ab_channel=MudasOrigem 

Independentemente de a muda ser oriunda de sementes ou ser produzida por meio da técnica de clonagem, comprá-la já pronta de um viveiro, como o VIVEIRO ORIGEM, traz as seguintes vantagens para o produtor:

Qualidade

O produtor tem tranquilidade quanto à escolha das melhores sementes e melhores matrizes que darão origem às mudas. Também pode contar com a transparência na expedição das mudas com a adoção de um rigoroso controle de qualidade no qual são observados: tamanho, quantidade de pares de folhas, raízes ativas e não enoveladas, caule lignificado (maduro), tamanho do tubete, dentre outros. Isto visa garantir maior uniformidade e qualidade ao lote que será expedido para plantio.

Segurança

É feito o manejo adequado das mudas dentro do viveiro, com nutrição e hidratação adequadas durante todo o processo de crescimento das mudas (4 meses no mínimo). Além disso, o produtor tem a garantia de que as mudas passaram por um processo de rustificação (exposição ao sol) antes da expedição por um período de 15 a 40 dias, a depender do local que serão plantadas. Este processo visa garantir maior resistência à muda para serem plantadas.

Confiabilidade

O produtor tem respaldo documental para rastrear a origem das mudas vendidas, com cadastro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Nota Fiscal e Termo de Conformidade das Mudas assinado pelo responsável técnico do Viveiro.

Ainda tem a certeza de que o transporte das mudas é feito por meio de caminhão próprio que transporta até 20 mil mudas e o faz de maneira adequada para que as mudas não percam qualidade durante o trajeto até o local de plantio. 

Desta forma, as mudas produzidas por um viveiro que se preocupa e monitora os aspectos elencados acima se torna a melhor opção para quem pretende plantar uma floresta de mogno-africano. No vídeo abaixo, você pode ver com mais detalhes sobre a compra de mudas prontas e sementes:

https://www.youtube.com/watch?v=Et-o9j9XRrk&ab_channel=MudasOrigem

Como comprar uma muda de mogno-africano?

Saber identificar uma muda de qualidade é essencial para alcançar o sucesso da sua floresta. 

O tempo médio de formação de mudas é de seis meses, portanto, o produtor deve realizar a encomenda das mudas com antecedência ao plantio para não afetar o seu planejamento.

Viu por quê comprar uma muda pronta é mais vantajoso do que comprar a semente? Agora, confira as principais características que um viveiro de muda deve ter para comprar as suas primeiras mudas de mogno-africano!

Uma das maiores necessidades de um investidor é sentir o máximo de segurança possível na hora de fazer uma aplicação. Quando o investimento é em em madeiras nobres, a escolha da origem das mudas é um momento decisivo para quem busca obter o maior retorno financeiro possível. Afinal, é importante conhecer a procedência genética das mudas para saber se elas terão um desenvolvimento satisfatório ou não.

As mudas de mogno africano de um viveiro que investe em pesquisa têm mais chances de apresentar um bom desempenho e resultado madeireiro. Neste artigo, você vai entender o porquê. Vamos explicar como é feita a seleção de mudas aqui, no Viveiro Origem. Nossa equipe se dedica, desde 2013, a desenvolver as melhores técnicas de seleção e clonagem para produção de mudas de mogno africano.

Quais as vantagens da muda obtida por meio de pesquisas?

Os experimentos em laboratório com as mudas são uma forma de oferecer plantas com a melhor qualidade genética para os clientes. Assim, é possível produzir mudas com diversas vantagens:

  • maior resistência ao clima seco;
  • maior resistência a insetos ou pragas;
  • árvores mais retilíneas;
  • troncos com menos bifurcações;
  • maior produtividade madeireira.

O Viveiro Origem é especializado na produção de mudas do mogno africano da espécie Khaya grandifoliola, anteriormente denominada Khaya ivorensis e tem trabalhado na busca das melhores matrizes para propagação, seja por meio de seleção criteriosa das matrizes, ou por meio de pesquisas em laboratório

Evidências apuradas por meio de inventários sistemáticos e comparativos nos indicam que as mudas provenientes de um processo de clonagem têm um desempenho melhor do que as seminais, por motivos que já explicamos aqui, no nosso blog. 

Temos um laboratório de pesquisas instalado dentro do Viveiro Origem, no qual a Dra. Gracielle Costa, especialista em biotecnologia e coordenadora do Mestrado Profissional em Biotecnologia e Gestão da Inovação da UNIFEM, tem desenvolvido desde 2018 pesquisas visando a seleção das melhores matrizes para o processo de clonagem. A matriz é a planta de onde se tira o material vegetativo para produzir os clones.

Entenda como funciona a seleção de matrizes do Viveiro Origem

Nós fazemos testes de qualidade das nossas plantas para determinar quais apresentam vantagens de desenvolvimento e podem gerar mudas clonais de maior qualidade se utilizadas como matrizes.

Um exemplo de teste que fazemos é submeter plantas jovens a um estresse hídrico muito alto no primeiro ano de vida, para identificar quais são as mais resistentes a climas e solos mais secos. É assim que procuramos pelas matrizes com todas as vantagens que citamos acima para oferecer um bom resultado aos nossos clientes e parceiros.

Área de testes de mudas de Khaya grandifoliola no Viveiro Origem

Área de testes de mudas de Khaya grandifoliola no Viveiro Origem

Hoje, algumas das nossas matrizes já têm idade genética superior a 10 anos e têm demonstrado excelente desenvolvimento em campo. Estamos investindo constantemente na multiplicação das melhores plantas, por meio da renovação de nossos jardins clonais e também por meio de nosso laboratório.

Parcerias e práticas sustentáveis

O Viveiro Origem também tem parcerias com autoridades reconhecidas pelo mercado e universidades de vários estados brasileiros, visando o desenvolvimento, em conjunto, de novas técnicas para obter mudas clonais de mogno cada vez melhores.

Além disso, nosso viveiro adota práticas sustentáveis para a produção das mudas, como sistema de captação e reaproveitamento de água, por exemplo. Temos registro no Ministério da Agricultura, fazemos parte da Associação Brasileira dos Produtores de Mogno Africano (ABPMA) e contamos com profissionais especializados que estão à disposição do agricultor para ajudar a solucionar dúvidas sobre o cultivo do mogno em suas propriedades.

Um dos nossos parceiros é o engenheiro e professor Ítalo Cláudio Falesi, pesquisador da Embrapa e um dos introdutores do mogno africano no Brasil. Alguns dos mognos mais antigos do país estão na fazenda dele. Trabalhamos com essas árvores como matrizes para oferecer as suas vantagens genéticas para nossos clientes.

Professor Falesi com uma muda de mogno africano em visita ao Viveiro Origem

Professor Falesi com uma muda de mogno africano em visita ao Viveiro Origem

Saiba mais sobre a equipe do Viveiro Origem

Dra. Gracielle Teodora da Costa Pinto Coelho, mestre e doutora em agronomia e fisiologia vegetal, coordenadora do mestrado profissional em biotecnologia e gestão da inovação UNIFEM“A fazenda Origem me convidou para iniciarmos uma parceria pioneira em pesquisas biotecnológicas com mogno africano. Temos estudado o comportamento das plantas já cultivadas in loco, e também novos plantios; diferentes formas de cultivo e produção de mudas; somando a biotecnologia à fisiologia vegetal para alcançarmos melhoras produtivas e dados mais acurados sobre o cultivo do Mogno no Brasil.”

– Dra. Gracielle Teodora da Costa Pinto Coelho, mestre e doutora em agronomia e fisiologia vegetal, coordenadora do mestrado profissional em biotecnologia e gestão da inovação UNIFEM

 

 

 

João Emílio Duarte, engenheiro agrônomo e responsável técnico do Viveiro Origem“Nos últimos 12 anos, tenho acompanhado diretamente a implantação, condução, colheita e processamento de florestas de mogno africano em todo o Brasil. Desde o início dos nossos trabalhos, reconhecemos a importância de se plantar uma muda com excelência, já que é o insumo que mais interfere na produtividade do resultado final. 

Para ofertar as melhores mudas ao mercado, é necessário investimento em tecnologia, infraestrutura e pessoal qualificado. O investimento é alto, leva tempo para colher os resultados e nem todo viveiro consegue fazer. A maioria se limita a produzir mudas de semente e com baixo critério de seleção genética. Quem tem feito um trabalho sério nessa busca e com bons resultados é o Viveiro Origem. Sei disso porque acompanho, de perto, todo o investimento que já fizeram, para entregar aos seus clientes e produtores de todo o Brasil um clone de melhor produtividade, com precocidade e sem perder a qualidade da madeira.”

– João Emílio Duarte, engenheiro agrônomo e responsável técnico do Viveiro Origem

Que tal nos fazer uma visita? Estamos próximos à Felixlândia (MG). Entre em contato:

vendas@mudasorigem.com.br

(31) 99974-5511

(31) 99305-0314

A produção das mudas de mogno africano pode ser feita por processos distintos, resultando em mudas clonais ou seminais. Já explicamos aqui quais as diferenças na produção desses dois tipos de mudas. Neste texto, você vai entender as vantagens de cada tipo, para escolher o mais adequado para iniciar o seu plantio de mogno africano. 

Qual muda de mogno é mais barata?


O processo de produção da muda seminal é mais barato. Consequentemente, as
mudas seminais também costumam ter um valor mais baixo que as clonais, já que estas últimas requerem um processo mais complexo e caro para produção (seleção de matrizes para formação de jardim clonal, processo de estaqueamento, tempo de estufa, etc).

 

VÍDEO – Como identificar uma boa muda de mogno africano

 

Além de mais baratas, as mudas seminais podem ser um pouco mais resistentes nos primeiros dois anos de plantio, especialmente quando plantadas sem irrigação em áreas com baixo índice pluviométrico (chuva). 

Entretanto, na maioria das vezes, as sementes para a produção das mudas clonais são coletadas sem qualquer critério de seleção das árvores produtoras, com a coleta feita, indistintamente, das sementes caídas ao solo do plantio, sem que haja o conhecimento (controle algum de identificação) da planta que a produziu. Essa semente pode ter se originado das melhores ou das piores árvores do plantio. 

Além disso, é muito importante lembrar que cada semente vem sempre da combinação de duas árvores. Assim, mesmo que se conheça a planta mãe, não significa que as sementes carregarão as mesmas características genéticas daquela árvore. A “mãe” pode ser uma árvore modelo, mas o “pai” pode carregar defeitos graves que poderão se manifestar nas florestas plantadas com estas mudas seminais. 

Qual tipo de muda apresenta melhores resultados de crescimento?


Em termos de crescimento e incremento de madeira, inventários recentes têm demonstrado que as
mudas clonais têm proporcionado melhores resultados. Um recente inventário feito em um plantio em Minas Gerais comparou árvores seminais e clonais de 8 anos, plantadas na mesma época, e identificou um crescimento quase 22% superior das mudas clonais em termos de metros cúbicos de madeira por hectare. 

Comparando o diâmetro e a altura das árvores resultantes das mudas clonais e seminais, levantamentos demonstraram que as árvores clonais têm apresentado um ganho considerável na quantidade de madeira produzida para venda. Isso normalmente acontece nos clones devido à idade genética e processo de seleção das matrizes.

O melhor desenvolvimento de plantas clonais, em comparação às seminais, já foi atestado em estudos com várias espécies no Brasil. O mogno, apesar de ser uma cultura nova em nosso país, vem confirmando esta capacidade maior de desenvolvimento. Confira na íntegra como plantar uma muda de mogno africano.

 

comparativo de mudas clonais e seminais

Dados do inventário de 2019 da Fazenda Atlântica, que mostram a vantagem do clone em relação à muda de semente.


Resumindo: Mudas seminais podem ser mais baratas e apresentam maior resistência e rusticidade quando comparadas às mudas clonais, especialmente em regiões com baixo índice pluviométrico e sem sistema de irrigação. Já as mudas clonais apresentam maior incremento de madeira e, por serem um pouco mais sensíveis, devem merecer maior cuidado nos primeiros dois anos de plantio (inclusive quanto à necessidade de irrigação). 

Quais a principais diferenças entre as raízes de uma muda clonal e uma muda seminal?


As mudas oriundas de sementes possuem uma raiz principal, do tipo pivotante. Desta raiz principal é que se desenvolvem as raízes secundárias nas mudas seminais. Os clones, por não possuírem esta raiz pivotante, desenvolvem um sistema diferente, com mais raízes secundárias, proporcionando um maior volume radicular à planta.

Uma pergunta recorrente é a seguinte: a falta da raiz pivotante pode prejudicar a sustentação das árvores adultas de mogno e provocar tortuosidades e até mesmo o seu tombamento? 

 

A resposta é não! 

 

Tombamentos e tortuosidades ocorrem também em plantios de mudas seminais e são causados por vários fatores, como, por exemplo, ventos excessivos, conformação da árvore (copa grande e pesada para a estrutura), excesso ou falta de adubação e água, aspectos nutricionais da planta, qualidade e composição do solo, etc.   

Além disso, o mogno africano é uma árvore originária de solos pobres, que têm os nutrientes concentrados na porção superior. Suas raízes são capilarizadas e superficiais, não possuindo, mesmo em árvores adultas, raízes profundas no solo. 

 

A prova disto pode ser verificada neste registro de uma árvore de origem seminal, com mais de 20 anos, tombada nos jardins da Embrapa, no Pará, por causa de uma ventania. Veja, na foto abaixo, o tamanho do tronco desta árvore e a dimensão insignificante de sua raiz pivotante, que está sendo segurada na imagem

 

ávore seminal caida após ventania, com um grupo de homens ao lado

Árvore de origem seminal, com mais de 20 anos, tombada por ventania no Pará

Raiz mínima da árvore se contrasta com tamanho do seu tronco

Obviamente, esta raiz jamais conseguiria servir como sustentação de uma árvore que atinge, com facilidade, mais de 30 metros de altura na idade adulta. As raízes secundárias é que exercem o papel de sustentação do mogno.

VÍDEO: Entenda as diferenças entre mudas clonais e seminais na prática com a dra. Gracielle da Costa, pesquisadora do Viveiro Origem

Quer investir no plantio de madeiras nobres e não sabe por onde começar? Que tal entender os diferentes processos que podem dar origem às mudas?

 

As mudas de mogno africano podem ser clonais ou seminais. Isso significa que elas podem ser obtidas por meio de estratégias distintas. Neste artigo, vamos explicar quais as diferenças entre as mudas clonais e seminais para te ajudar a entender qual delas é a melhor opção para o seu investimento.

O que é uma muda clonal?


A
clonagem é um processo de produção de indivíduos que são geneticamente idênticos, ou seja, que têm os mesmos genes. Assim, as mudas clonais são cópias idênticas à planta de onde se retirou o material vegetal para sua produção, que é chamada de matriz.

Isso representa uma grande vantagem para o plantio, uma vez que é possível escolher matrizes diferenciadas como ponto de partida para a produção de mudas clonais. 

 

O processo de seleção das matrizes pode se dar por diversos métodos, como, por exemplo: seleção das melhores mudas, obtenção de sementes de árvores selecionadas, obtenção de sementes de árvores com condução de polinização, seleção por características específicas (como resistência ao estresse hídrico e/ou à pragas e doenças, ganho de cerne, características da madeira), dentre outros.

 

São métodos que buscam escolher os melhores indivíduos para propagação por meio da clonagem.

 

VÍDEO: Aprenda a identificar uma boa muda clonal de mogno africano!

O que é uma muda seminal?

 

Como o próprio nome já indica, mudas seminais são provenientes de sementes da planta. Elas são cultivadas dentro de ambientes controlados, em tubetes, para garantir as melhores condições de germinação e desenvolvimento das mudas.

 

Logo, a principal diferença entre as mudas clonais e seminais é que, enquanto a primeira é obtida por meio de clonagem, a segunda é por meio do cultivo de sementes. No caso do mogno africano, o desenvolvimento das mudas clonais foi impulsionado pela escassez de mudas seminais, já que a produção de sementes é anual e elas perdem rapidamente sua capacidade de germinação.