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O mogno-africano é uma das madeiras nobres que está chamando a atenção dos produtores brasileiros. A sua versatilidade, manejo mais simples se comparado com outras culturas e perspectivas de alta rentabilidade são pontos de destaque da espécie.

Embora a silvicultura esteja crescendo no país, ainda existem dúvidas a respeito do seu cultivo. Será que vale a pena plantar mogno-africano?

Bom, nada melhor do que perguntar aos produtores que já investem em mogno para responderem a essa pergunta, não é mesmo? Por isso, conversamos com alguns dos clientes do Viveiro Origem para contar um pouco sobre como está sendo a experiência deles. Confira!

O que motiva os produtores a investir em mogno-africano?

São muitas as vantagens que levam os produtores a escolherem o mogno-africano como um investimento. Para o médico ortopedista Henrique Cembranelli, foi um conjunto de fatores que determinou o mogno como uma espécie boa para plantio em sua fazenda.

“Iniciei o plantio com meus dois irmãos, mas foi o Eduardo, meu irmão mais novo, que primeiro descobriu o mogno. Ele viu no jornal sobre a espécie e começou a fazer uma pesquisa a respeito, encontrando informações positivas sobre rentabilidade, manejo e a facilidade na plantação. Ele até fez um curso na área, mas deixamos a ideia de investir de lado por um tempo. Depois de alguns anos pesquisando, ao visitar novamente a nossa terra, resolvemos retomar a ideia de plantar mogno-africano”, conta.

mudas de mogno africano viveiro origem

Mudas de mogno-africano do Viveiro Origem

Em novembro de 2019, os irmãos fizeram o primeiro plantio de mogno-africano, na Fazenda do Céu, localizada na cidade de Caçapava, região do Vale da Paraíba, em São Paulo. 

“A escolha pelo mogno foi de encontro com nossos objetivos: queremos valorizar nossas terras e fazer um investimento com um prazo maior (entre 18 a 20 anos), então, o que inicialmente parece uma desvantagem, na verdade é uma vantagem para nós”, afirma Henrique.

Outro produtor que apostou as suas fichas no mogno-africano foi Ricardo Rogano, proprietário da fazenda Santíssima Trindade. Ele explica que a ideia de investir na espécie surgiu de maneira inusitada, em uma viagem com amigos a Campos de Jordão, em 2016.

“Na época o dólar estava baixo e os juros também, então, as aplicações financeiras estavam dando pouco retorno. Foi quando no meio da conversa surgiu o assunto de pessoas que compraram terras para plantar Eucalipto e vender para indústria de celulose”.

Sim, Ricardo a princípio pensou em plantar Eucalipto. O que fez ele mudar de ideia? O baixo retorno financeiro dessa cultura. 

“Ainda estava no início da discussão de plantios de madeiras nobres, mas vi que elas podiam ter um retorno mais interessante. Então, eu comecei a pesquisar com minha esposa sobre o assunto e vimos que havia uma demanda grande por mogno no mercado internacional”, recorda.

Após muita pesquisa, Ricardo decidiu comprar uma fazenda na cidade de Lorena, também na região do Vale do Paraíba.

A escolha pelo local foi planejada. Ricardo considerou a fertilidade da terra, o índice pluviométrico e a logística para fazer escoamento de madeira no futuro. Todos esses fatores contribuem para que o plantio do mogno obtenha sucesso no futuro.

Todos os clientes contaram com o apoio da equipe do Viveiro Origem

Embora o plantio tenha começado tímido, Ricardo já está há 5 anos investindo em mogno-africano e sua floresta tem plantios de 6 meses a 5 anos. “Eu planto todo ano para ter talhões com idades diferentes para efeito de manejo, pois isso permite ter uma rotação natural das árvores”, explica.

Na Santíssima Trindade, fazenda que recebe esse nome em homenagem aos seus trigêmeos e também a sua religião, podemos encontrar espécies diferentes de mogno: uma pequena parte de khaya senegalensis e 95% de khaya grandifoliola.

“São 80 hectares de fazenda, sendo 60 deles com plantação de mogno-africano, 10 hectares de mata nativa e 10 de hectares de reserva ambiental”, revela Ricardo.

Já para Daniel César Alvarenga, a vontade de plantar mogno veio do rendimento agregado que esse cultivo oferece. “Eu pensei o que poderia plantar na minha fazenda para ter o máximo de aproveitamento. Pesquisei muito e quando li a matéria sobre o Augusto Cury a respeito do mogno, tomei a minha decisão”, afirma. 

Daniel dedicou toda a área da sua fazenda (chamada Santa Marta e localizada em Vargem Bonita, Minas Gerais) para o plantio de mogno-africano. São 60 hectares plantados há dois anos e meio. 

Vale a pena ter uma floresta de mogno-africano?

Com toda certeza! Henrique Cembranelli afirma que o mogno é uma forma de diversificar suas aplicações com um grau de segurança e previsibilidade maior. “O mercado é menos volátil se compararmos com outros segmentos do mercado financeiro”, diz.

Daniel César Alvarenga também indicaria o investimento em mogno. “É seguro, você pode aproveitar uma área improdutiva da sua fazenda e, no longo prazo, é melhor que muitos outros investimentos”, reforça. 

Contudo, vale lembrar que os produtores são dedicados a esse cultivo. Uma floresta de mogno-africano exige cuidados contínuos e é importante ter isso em mente antes de iniciar o negócio. 

Floresta de mogno-africano no Brasil

É um investimento de muito trabalho e a longo prazo. É bom ter sempre em mente que é uma cultura que exige dedicação na sua manutenção, não pode apenas plantar e esquecer do plantio. É preciso combater a mato-competição e a concorrência de outros elementos naturais, como formigas, principalmente nas mudas mais jovens”, reforça o produtor Ricardo Rogano. 

O produtor também recomenda o plantio do mogno, fazendo uma analogia interessante: “Investir em Eucalipto é como investir em poupança. Já investir em mogno é como investir em uma ação de uma startup. Então, se você tem apetite de risco, fazendo o cálculo financeiro e sendo dedicado ao trabalho que esse plantio exige, é um investimento feito para você, pois é um mercado muito promissor”. 

Outro fator que o produtor ressalta é a parte intangível desse tipo de cultivo, que, segundo ele, só ficou mais claro depois que começou a se conectar mais com a sua floresta. “O ato de cuidar das mudas, de ver as árvores se desenvolverem — eu até dou nome para algumas das minhas árvores — de devolver uma parcela para a natureza de tudo aquilo que ela nos fornece, esse sentimento não tem dinheiro que pague”, diz.

Mudas de mogno-africano na estufa

Vale lembrar que o plantio de mogno-africano é uma alternativa para o reflorestamento, justamente por ter um crescimento relativamente rápido da árvore e que possibilita a recuperação de áreas degradadas em menor tempo. Fato comprovado por pesquisa da Embrapa e também pela experiência do Ricardo.

“Plantar a minha floresta foi também uma forma de ver como a natureza tem a possibilidade de se regenerar e reerguer, pois a floresta de mogno se uniu com a Mata Atlântica que tinha próxima da região”, conta o produtor Ricardo Rogano.

Como começar o seu plantio com o Viveiro Origem?

Nosso viveiro investe muito em pesquisa científica para obter as melhores mudas para os nossos clientes. São anos de estudos e dedicação ao mercado de mogno-africano.

“O Viveiro Origem nos deu toda a assessoria possível quando compramos as mudas. Além disso, as mudas são de alta qualidade e chegaram saudáveis na nossa fazenda. Nossas mudas estão crescendo bem e a assistência pós-venda também tem nos ajudado bastante”, afirma Henrique Cembranelli.

Além disso, trabalhamos em conjunto com nossos clientes, dando toda a assessoria necessária para ele alcançar um plantio de sucesso. “Pude fazer uma visita no viveiro com o agrônomo da minha fazenda e, com isso, vi as mudas de perto. Viramos clientes de carteirinha, pois o suporte foi maravilhoso. O Carlos e a Luciana são pessoas muito flexíveis, que oferecem mudas de qualidade, boa condição comercial e de entrega do produto”, reforça Ricardo Rogano.

Outro cliente que investe em mogno-africano é o Mauro Salles. Ele ressalta que comprou mudas de diversos viveiros, mas o que fez o Viveiro Origem se destacar entre os outros foi a entrega da documentação, cumprir o prazo de entrega e, principalmente, a qualidade. Veja abaixo o vídeo com o depoimento completo:

Como gostamos de frisar com nossos clientes, quando se trata do cultivo de mogno-africano, para ir longe é preciso caminhar em grupo.

O mogno-africano é a madeira do futuro e uma silvicultura muito promissora. Que tal começar hoje mesmo a fazer o seu investimento? Solicite o seu orçamento!

Cada silvicultura tem o seu próprio “dialeto”. Com o mogno-africano não é diferente. É comum, quando estamos pesquisando sobre o plantio da espécie, nos depararmos com termos como “DAP da árvore” ou “rustificação da muda” e não sabermos exatamente o que eles significam.

Se esse é um desafio para você que está começando a sua jornada no mundo do mogno-africano, este post é a solução. Separamos por fases de cultivo, os principais conceitos usados no dia a dia de quem investe em floresta de mogno para você poder consultar sempre que tiver dúvidas. Confira!

Termos de plantio

A primeira etapa do plantio do mogno-africano envolve o planejamento, escolha das mudas, adubação e outras etapas que você pode saber mais aqui. Então, durante esse período da sua pesquisa, você verá os seguintes termos:

Sobre a espécie

  • Mudas obtidas pelo processo de clonagem: são as cópias idênticas à planta de onde se retirou o material vegetal para sua produção, que é chamada de matriz.
  • Mudas seminais: são mudas provenientes de sementes da planta.
  • Khaya: é o nome científico do gênero do mogno-africano.
  • Khaya grandifoliola: conhecida como mogno-da-folha-grande, a khaya grandifoliola é uma das Khayas mais plantadas em território brasileiro, pois se adaptou muito bem ao clima e ao solo. Existem mais outras três espécies de mogno-africano e explicamos as diferenças entre cada uma delas no vídeo abaixo:
  • Raízes ativas: são as raízes novas e bastante vitalidade, na cor branca, e têm a função de absorver a água e os nutrientes do solo, permitindo o desenvolvimento da planta.
  • Raiz enovelada: a tendência das raízes do mogno-africano é de crescer para baixo, afinal, elas vão sustentar toda a árvore. Quando as mudas são cultivadas de maneira não adequada, como, por exemplo, em saquinhos por longo período, as raízes podem enrolar (ou enovelar) umas nas outras e isso prejudica o crescimento da planta. Por isso, uma muda de mogno-africano de qualidade não deve ter as raízes enoveladas.
  • Haste lignificada: é a condição que indica que a haste da muda está madura e firme para a realização do plantio. Para saber se a haste já atingiu essa firmeza, ela precisa estar mais rígida e apresentar a tonalidade marrom.

Sobre planejamento

  • Espaçamento: é a distância escolhida entre as mudas na hora do plantio. Existem vários espaçamentos sugeridos para o cultivo do mogno-africano e neste link você encontra mais detalhes sobre o assunto. 
  • Análise do solo: é uma análise feita em laboratório a partir de uma amostra do solo, que visa indicar sua composição e apontar para a necessidade de eventuais correções, conforme a cultura que se pretende implementar na área. Deve ser feita antes do plantio e sempre que necessário para novas adubações. Neste link você encontra um vídeo no qual ensinamos uma forma de fazer esta coleta de material para envio ao laboratório.
  • Irrigação: fornecimento de água suplementar para suprir a deficiência hídrica (falta de água) das regiões nas quais as mudas foram plantadas, evitando o prejuízo no funcionamento do seu metabolismo. 
  • Irrigação localizada: é a aplicação direta de água na região onde a muda foi plantada, irrigando diretamente as raízes da planta. A irrigação pode ser feita por superfície, com a técnica de gotejamento (mais utilizada e mais econômica), ou por microaspersão, simulando uma chuva e umidificando não só o solo, mas também a planta. 
  • Irrigação de salvamento: é feita com a utilização de carros pipa, mas que pode gerar custos superiores aos de uma irrigação convencional a depender do tamanho do plantio e volume de água utilizado.

Sobre adubação

  • Calagem: é uma etapa do preparo do solo que consiste na adição de calcário ou cal virgem para diminuir a acidez e fornecer nutrientes para as plantas.
  • Cova: é o espaço aberto no solo para receber o plantio da muda. No caso do mogno-africano, deve ser realizado o coveamento manual ou mecanizado a uma profundidade de no mínimo 60 cm, de modo a favorecer o melhor desenvolvimento do sistema radicular, como mostra a imagem:

Cova

  • Nutrientes: são compostos presentes no solo e que servem para nutrir a planta. Quando se faz uma análise de solo, por exemplo, um dos pontos verificados são os nutrientes presentes na terra. A boa nutrição ajuda no desenvolvimento e no sucesso do plantio. Os nutrientes são divididos em duas categorias: macronutrientes e micronutrientes.
  • Micronutrientes: são os nutrientes que asseguram o desenvolvimento saudável das plantas, mas são absorvidos por elas em menor quantidade. Exemplos de micronutrientes: zinco, ferro, manganês, boro, cloro, cobre e molibdênio. 
  • Macronutrientes: são os nutrientes principais para a saúde das plantas e são absorvidos em maior quantidade. Como macronutrientes primários temos: nitrogênio, fósforo, e potássio (famoso NPK). Além desses, são também essenciais para as plantas o cálcio, o magnésio e o enxofre, que são considerados macronutrientes secundários.

Termos de desenvolvimento da floresta

Depois do plantio, a próxima fase é acompanhar o crescimento da sua floresta. Será comum você planejar e discutir sobre os conceitos a seguir:

  • DAP: é a sigla para diâmetro à altura do peito. É uma das mais importantes variáveis que precisam ser medidas para o inventário florestal. É a medida que se refere ao estudo das dimensões das árvores, com o objetivo de determinar o volume de uma floresta.
  • Desbaste: Os desbastes são cortes feitos em árvores de mogno jovem para favorecer os indivíduos que se desenvolveram melhor até o momento, deixando mais espaço para eles e diminuindo a competição pelos nutrientes do solo, iluminação e água.
  • Fechamento de copa: é o que acontece quando as partes aéreas do mogno (compostas pelos galhos e folhas) são densas e largas o suficiente para sombrear a maior parte do solo da floresta. 
  • Matocompetição: é quando o mato entra em competição pelos nutrientes do solo com as mudas plantadas, prejudicando o desenvolvimento da floresta.
  • Manejo: é um conjunto de técnicas usadas para o bom cultivo do mogno africano, garantindo que a floresta tenha um bom desenvolvimento.
  • Desrama: é a remoção de ramos/galhos das árvores para otimizar o seu desenvolvimento. A desrama pode se dar de forma natural (como geralmente ocorre com as Khayas grandifoliolas) ou de forma mecanizada (mais utilizada na espécie Khaya senegalensis).

Termos de comercialização

A negociação está presente em todas as etapas da silvicultura do mogno-africano, começando pela compra de mudas até a venda final da madeira. Por isso, você ouvirá falar bastante de:

  • Viveiro de mudas: é a estrutura para o cultivo de mudas (como mostra a foto abaixo). Esse espaço oferece condições controladas para que as mudas cresçam e se desenvolvam até atingir a maturidade ideal para serem comercializadas e replantadas pelos produtores. 
Viveiro de mudas de mogno-africano

Viveiro de mudas de mogno-africano do Viveiro Origem.

  • Processo de rustificação: consiste em diminuir a irrigação da muda e aumentar a sua exposição à luz para que ela fique mais resistente, permitindo uma fácil transição entre o viveiro e o campo. O tempo de rustificação varia de acordo com o destino da muda e da necessidade do produtor, mas geralmente, o processo dura no mínimo 15 dias e deve ser feito antes da fase de expedição.
  • Fuste: é a parte principal do tronco de uma árvore, aquela situada entre o solo e as primeiras ramificações, portanto, é a parte mais comercial da árvore.
  • Corte raso: é quando todas as árvores de uma floresta atingem seu ciclo de maturidade esperada e são cortadas. É a fase final do manejo da floresta. O corte raso do mogno-africano costuma ser feito entre o 16.º e o 20.º ano.
  • Madeira em pé: é a madeira vendida como está na floresta, onde o comprador normalmente assume todos os custos de corte, retirada e transporte da madeira para futuro beneficiamento. O preço da madeira em pé é bem menor que o preço da madeira beneficiada.
  • Madeira beneficiada: é uma madeira que passa por um processo rigoroso de secagem (natural ou estufa), tratamento, corte e preparo das peças para o mercado. Portanto, a qualidade final precisa ser bem alta. Por agregar valor ao produto final (peças beneficiadas), é vendida com valor mais caro no mercado. 

Sabendo todos os conceitos será muito mais fácil continuar a sua pesquisa e até fazer negociações para o seu investimento em mogno-africano. 

Tem algum outro termo que já ouviu sobre cultivo do mogno e ainda não sabe o significado? Então, maratone o nosso canal do Youtube para ficar por dentro do assunto!

O investimento em mogno é um negócio de longo prazo, portanto, estar atento aos detalhes em todas as fases do processo é essencial para alcançar o melhor resultado. Uma dessas fases inclui a escolha das mudas que serão utilizadas no plantio.

Uma muda de qualidade é o primeiro passo para um plantio bem feito e, consequentemente, para obter maior produtividade em campo. Neste post, vamos mostrar  porque a aquisição de uma boa muda é tão importante e como cuidar dessa fase tão sensível do projeto.

Por que comprar uma muda de qualidade?

Se trabalhada de maneira adequada, uma boa muda proporcionará mais chances de ter uma floresta mais produtiva no futuro. Comprar uma muda que não segue os parâmetros mínimos de sanidade recomendados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) ou de viveiros que não estão credenciados junto a este órgão, pode representar um risco grande ao seu investimento.

É necessário ainda ter a garantia legal no processo, ou seja, além de receber boas mudas para o plantio, ter a Nota Fiscal e o Termo de Conformidade da compra. Estes documentos irão lastrear a origem de sua floresta e poderão ser utilizados para futura certificação do plantio e comercialização da madeira produzida.

Como saber se uma muda de mogno tem qualidade?

O produtor deve observar os seguintes pontos para identificar uma boa muda de mogno-africano:

Aparência e qualidade das raízes

As raízes devem ser ativas (na cor branca), abundantes, agregadas ao substrato e bem distribuídas no tubete. As raízes ativas são importantes porque elas têm a função de absorver a água e os nutrientes do solo, permitindo o desenvolvimento da planta.

Altura e qualidade da haste

A haste da muda deve ter o comprimento mínimo de 25 a 30 cm, não ter bifurcações e estar lignificada, ou seja, madura, em tom marrom. Estas características são importantes para dar firmeza ao caule no momento do plantio.

Estado nutricional da muda

A muda precisa estar rustificada, sem sinais de deficiências nutricionais e de estresse hídrico. O processo de rustificação consiste em diminuir a irrigação da muda e aumentar a sua exposição à luz para que ela fique mais resistente, permitindo uma fácil transição entre o viveiro e o campo. 

Quando a muda está no viveiro, ela recebe irrigação contínua e luminosidade certa para o seu desenvolvimento, mas no campo a realidade é outra e essas características são diferentes de acordo com o local do plantio. Logo, se a muda não passa pelo processo de rustificação, o produtor poderá ter um resultado inferior ao esperado, pois ela não estará preparada para enfrentar as condições ambientais de sua “nova casa”.

O tempo de rustificação varia de acordo com o destino da muda e da necessidade do produtor, mas geralmente, o processo dura no mínimo 15 dias e deve ser feito antes da fase de expedição.

Visual e quantidade de folhas

Uma muda de qualidade deve ter no mínimo 3 pares de folhas maduras e com características de uma planta jovem. As folhas em tons de verde não tão intensos ou até mesmo um pouco amareladas indicam que a muda passou pelo processo de rustificação.

Cultivo da muda

É preferível que o cultivo da muda seja em um tubete de 180 cm³  tubetes com dimensões menores podem prejudicar a qualidade da muda  para que o sistema radicular da planta se desenvolva de maneira mais uniforme e não enovele (efeito que faz as raízes começarem a enrolar e que pode acontecer na muda de saquinho). Uma muda com raízes enoveladas não permite que os nutrientes do solo passem para a planta, dificultando o seu crescimento e podendo levar à morte da árvore.

No vídeo abaixo, você consegue entender detalhadamente todos os aspectos citados para ajudar no momento de compra da sua muda. Confira:

https://www.youtube.com/watch?v=27LVN_tUrcM&ab_channel=MudasOrigem

Evidentemente, o sucesso de uma floresta de mogno depende de um conjunto de boas práticas que estão interligadas e que vão muito além de ter mudas de qualidade. Afinal, de que adianta uma muda perfeita, se ela for plantada no espaçamento inadequado ou se não for adubada/irrigada adequadamente? Sem outros parâmetros de qualidade, o produtor corre o risco de perder tempo e dinheiro.

Ainda assim, iniciar com o pé direito no plantio de mogno-africano só é possível com a compra de boas mudas. Então, onde encontrá-las? Em viveiros credenciados ao MAPA, como o Viveiro Origem. Confira este post no qual explicamos como a definição do viveiro pode influenciar na qualidade das mudas e comece hoje mesmo a se preparar para investir em mogno-africano!

 

Uma das principais dúvidas dos produtores que optam por investir em mogno-africano é se é melhor comprar a semente ou a muda para iniciar o plantio.

A resposta para esse questionamento varia de acordo com o objetivo do seu investimento. Contudo, se a sua meta é ter uma floresta mais produtiva, já adiantamos a resposta: adquirir a muda é a melhor escolha e abaixo explicamos o porquê.

Por que não é fácil comprar sementes viáveis de mogno-africano?

Porque as sementes de mogno-africano são recalcitrantes, ou seja, não sobrevivem à secagem e congelamento durante a conservação fora do seu local de origem. Tal característica dificulta o plantio direto das sementes de mogno, pois envolve fatores de transporte e armazenamento que interferem diretamente na taxa de germinação da espécie.

Sendo assim, embora a taxa de germinação da semente de mogno quando fresca seja de aproximadamente 90%, após duas semanas da coleta, a porcentagem de germinação diminui drasticamente, limitando o plantio. Após dois meses de coleta, as sementes estarão praticamente inviáveis.

Outro fator importante é conhecer a procedência e qualidade das sementes adquiridas, além de exigir a documentação que comprove o registro do coletor de sementes perante o RENASEM – Registro Nacional de Sementes e Mudas, do Ministério da Agricultura.  

Quais as vantagens de comprar mudas prontas de mogno?

Antes de se aprofundar sobre os benefícios de comprar mudas prontas, é interessante entender sobre os dois tipos de mudas de mogno-africano existentes para o plantio.

A muda seminal é proveniente do cultivo de sementes e a muda clonal é obtida por meio de clonagem de matrizes selecionadas (estaquia). Veja mais detalhes no vídeo abaixo: 

https://www.youtube.com/watch?v=vc5BEEwx7EQ&ab_channel=MudasOrigem 

Independentemente de a muda ser oriunda de sementes ou ser produzida por meio da técnica de clonagem, comprá-la já pronta de um viveiro, como o VIVEIRO ORIGEM, traz as seguintes vantagens para o produtor:

Qualidade

O produtor tem tranquilidade quanto à escolha das melhores sementes e melhores matrizes que darão origem às mudas. Também pode contar com a transparência na expedição das mudas com a adoção de um rigoroso controle de qualidade no qual são observados: tamanho, quantidade de pares de folhas, raízes ativas e não enoveladas, caule lignificado (maduro), tamanho do tubete, dentre outros. Isto visa garantir maior uniformidade e qualidade ao lote que será expedido para plantio.

Segurança

É feito o manejo adequado das mudas dentro do viveiro, com nutrição e hidratação adequadas durante todo o processo de crescimento das mudas (4 meses no mínimo). Além disso, o produtor tem a garantia de que as mudas passaram por um processo de rustificação (exposição ao sol) antes da expedição por um período de 15 a 40 dias, a depender do local que serão plantadas. Este processo visa garantir maior resistência à muda para serem plantadas.

Confiabilidade

O produtor tem respaldo documental para rastrear a origem das mudas vendidas, com cadastro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Nota Fiscal e Termo de Conformidade das Mudas assinado pelo responsável técnico do Viveiro.

Ainda tem a certeza de que o transporte das mudas é feito por meio de caminhão próprio que transporta até 20 mil mudas e o faz de maneira adequada para que as mudas não percam qualidade durante o trajeto até o local de plantio. 

Desta forma, as mudas produzidas por um viveiro que se preocupa e monitora os aspectos elencados acima se torna a melhor opção para quem pretende plantar uma floresta de mogno-africano. No vídeo abaixo, você pode ver com mais detalhes sobre a compra de mudas prontas e sementes:

https://www.youtube.com/watch?v=Et-o9j9XRrk&ab_channel=MudasOrigem

Como comprar uma muda de mogno-africano?

Saber identificar uma muda de qualidade é essencial para alcançar o sucesso da sua floresta. 

O tempo médio de formação de mudas é de seis meses, portanto, o produtor deve realizar a encomenda das mudas com antecedência ao plantio para não afetar o seu planejamento.

Viu por quê comprar uma muda pronta é mais vantajoso do que comprar a semente? Agora, confira as principais características que um viveiro de muda deve ter para comprar as suas primeiras mudas de mogno-africano!

Uma das maiores necessidades de um investidor é sentir o máximo de segurança possível na hora de fazer uma aplicação. Quando o investimento é em em madeiras nobres, a escolha da origem das mudas é um momento decisivo para quem busca obter o maior retorno financeiro possível. Afinal, é importante conhecer a procedência genética das mudas para saber se elas terão um desenvolvimento satisfatório ou não.

As mudas de mogno africano de um viveiro que investe em pesquisa têm mais chances de apresentar um bom desempenho e resultado madeireiro. Neste artigo, você vai entender o porquê. Vamos explicar como é feita a seleção de mudas aqui, no Viveiro Origem. Nossa equipe se dedica, desde 2013, a desenvolver as melhores técnicas de seleção e clonagem para produção de mudas de mogno africano.

Quais as vantagens da muda obtida por meio de pesquisas?

Os experimentos em laboratório com as mudas são uma forma de oferecer plantas com a melhor qualidade genética para os clientes. Assim, é possível produzir mudas com diversas vantagens:

  • maior resistência ao clima seco;
  • maior resistência a insetos ou pragas;
  • árvores mais retilíneas;
  • troncos com menos bifurcações;
  • maior produtividade madeireira.

O Viveiro Origem é especializado na produção de mudas do mogno africano da espécie Khaya grandifoliola, anteriormente denominada Khaya ivorensis e tem trabalhado na busca das melhores matrizes para propagação, seja por meio de seleção criteriosa das matrizes, ou por meio de pesquisas em laboratório

Evidências apuradas por meio de inventários sistemáticos e comparativos nos indicam que as mudas provenientes de um processo de clonagem têm um desempenho melhor do que as seminais, por motivos que já explicamos aqui, no nosso blog. 

Temos um laboratório de pesquisas instalado dentro do Viveiro Origem, no qual a Dra. Gracielle Costa, especialista em biotecnologia e coordenadora do Mestrado Profissional em Biotecnologia e Gestão da Inovação da UNIFEM, tem desenvolvido desde 2018 pesquisas visando a seleção das melhores matrizes para o processo de clonagem. A matriz é a planta de onde se tira o material vegetativo para produzir os clones.

Entenda como funciona a seleção de matrizes do Viveiro Origem

Nós fazemos testes de qualidade das nossas plantas para determinar quais apresentam vantagens de desenvolvimento e podem gerar mudas clonais de maior qualidade se utilizadas como matrizes.

Um exemplo de teste que fazemos é submeter plantas jovens a um estresse hídrico muito alto no primeiro ano de vida, para identificar quais são as mais resistentes a climas e solos mais secos. É assim que procuramos pelas matrizes com todas as vantagens que citamos acima para oferecer um bom resultado aos nossos clientes e parceiros.

Área de testes de mudas de Khaya grandifoliola no Viveiro Origem

Área de testes de mudas de Khaya grandifoliola no Viveiro Origem

Hoje, algumas das nossas matrizes já têm idade genética superior a 10 anos e têm demonstrado excelente desenvolvimento em campo. Estamos investindo constantemente na multiplicação das melhores plantas, por meio da renovação de nossos jardins clonais e também por meio de nosso laboratório.

Parcerias e práticas sustentáveis

O Viveiro Origem também tem parcerias com autoridades reconhecidas pelo mercado e universidades de vários estados brasileiros, visando o desenvolvimento, em conjunto, de novas técnicas para obter mudas clonais de mogno cada vez melhores.

Além disso, nosso viveiro adota práticas sustentáveis para a produção das mudas, como sistema de captação e reaproveitamento de água, por exemplo. Temos registro no Ministério da Agricultura, fazemos parte da Associação Brasileira dos Produtores de Mogno Africano (ABPMA) e contamos com profissionais especializados que estão à disposição do agricultor para ajudar a solucionar dúvidas sobre o cultivo do mogno em suas propriedades.

Um dos nossos parceiros é o engenheiro e professor Ítalo Cláudio Falesi, pesquisador da Embrapa e um dos introdutores do mogno africano no Brasil. Alguns dos mognos mais antigos do país estão na fazenda dele. Trabalhamos com essas árvores como matrizes para oferecer as suas vantagens genéticas para nossos clientes.

Professor Falesi com uma muda de mogno africano em visita ao Viveiro Origem

Professor Falesi com uma muda de mogno africano em visita ao Viveiro Origem

Saiba mais sobre a equipe do Viveiro Origem

Dra. Gracielle Teodora da Costa Pinto Coelho, mestre e doutora em agronomia e fisiologia vegetal, coordenadora do mestrado profissional em biotecnologia e gestão da inovação UNIFEM“A fazenda Origem me convidou para iniciarmos uma parceria pioneira em pesquisas biotecnológicas com mogno africano. Temos estudado o comportamento das plantas já cultivadas in loco, e também novos plantios; diferentes formas de cultivo e produção de mudas; somando a biotecnologia à fisiologia vegetal para alcançarmos melhoras produtivas e dados mais acurados sobre o cultivo do Mogno no Brasil.”

– Dra. Gracielle Teodora da Costa Pinto Coelho, mestre e doutora em agronomia e fisiologia vegetal, coordenadora do mestrado profissional em biotecnologia e gestão da inovação UNIFEM

 

 

 

João Emílio Duarte, engenheiro agrônomo e responsável técnico do Viveiro Origem“Nos últimos 12 anos, tenho acompanhado diretamente a implantação, condução, colheita e processamento de florestas de mogno africano em todo o Brasil. Desde o início dos nossos trabalhos, reconhecemos a importância de se plantar uma muda com excelência, já que é o insumo que mais interfere na produtividade do resultado final. 

Para ofertar as melhores mudas ao mercado, é necessário investimento em tecnologia, infraestrutura e pessoal qualificado. O investimento é alto, leva tempo para colher os resultados e nem todo viveiro consegue fazer. A maioria se limita a produzir mudas de semente e com baixo critério de seleção genética. Quem tem feito um trabalho sério nessa busca e com bons resultados é o Viveiro Origem. Sei disso porque acompanho, de perto, todo o investimento que já fizeram, para entregar aos seus clientes e produtores de todo o Brasil um clone de melhor produtividade, com precocidade e sem perder a qualidade da madeira.”

– João Emílio Duarte, engenheiro agrônomo e responsável técnico do Viveiro Origem

Que tal nos fazer uma visita? Estamos próximos à Felixlândia (MG). Entre em contato:

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